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Feminicídio: Justiça decreta 15 anos de Prisão para homicida de cozinheira em Porto Alegre

A morte de Angelica Aparecida Cidade da Silva: um caso de feminicídio

Em 2022, a vida da cozinheira Angelica Aparecida Cidade da Silva foi tragada pela brutalidade do feminicídio. Aos 46 anos, a mulher foi estrangulada com uma echarpe pelo próprio companheiro, no bairro Santa Tereza, em Porto Alegre.

Feminicídio: Justiça decreta 15 anos de Prisão para homicida de cozinheira em Porto Alegre
Imagem: Reprodução

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Feminicídio premeditado

Segundo relatos do Ministério Público do Rio Grande do Sul (MPRS), o autor do crime, de 44 anos, exercia um “controle excessivo” sobre Angelica. A motivação para o crime teria sido uma discussão sobre R$ 100.

Após cometer o delito, o homem não só manteve o corpo de Angelica escondido por quatro dias na casa em que residiam como o cobriu com uma pilha de roupas. Em junho do mesmo ano em que ocorreu o assassinato, ele foi preso e denunciado pelo MPRS.

A luta por justiça

O julgamento foi realizado em uma sessão do Tribunal de Júri, que resultou na condenação do réu a 15 anos de prisão em regime fechado. Eugênio Paes Amorim, promotor que conduziu o processo judicial, destacou a importância do veredito. “Tem sido muito importante a resposta que os cidadãos, jurados da Capital, têm dado aos feminicídios na nossa incansável busca de defesa da vida e da extinção ou razoável controle desta chaga social”, disse ele.

O relato de três testemunhas e o interrogatório do réu contribuíram para a formulação da sentença. Segundo a denúncia, o crime foi cometido de maneira que dificultava a defesa da vítima e foi motivado por questões de gênero.

Quem era Angelica Aparecida Cidade da Silva

Angelica deixou quatro filhos frutos de um relacionamento anterior. Os familiares relataram que, pouco antes de ser assassinada, a cozinheira enviou uma mensagem de despedida para eles. Além disso, evidenciou-se que Angelica e o réu mantiveram um relacionamento de um ano e meio e que ele já tinha antecedentes criminais.

A morte de Angelica Aparecida Cidade da Silva é, infelizmente, mais um caso que evidencia a incessante luta contra o feminicídio. É fundamental que esse tema continue em discussões e ações que visem à prevenção e combate à violência contra as mulheres.

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