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Filha de vítima de Jeffrey Dahmer diz que não consegue mais dormir após assistir à série da Netflix

Filha de uma das vítimas de Jeffrey Dahmer, Tatiana Banks, 31 anos, declarou que não consegue mais dormir após assistir a um episódio de Dahmer: Um Canibal Americano, da Netflix

O pai de Tatiana, Errol Lindsey, foi um dos homens que o criminoso tentou transformar em “zumbi” usando ácido clorídrico. 

Filha de Errol Lindsey diz em entrevista que não consegue dormir após a série sobre Jeffrey Dahmer

Em entrevista ao Insider, ela disse que, assim como aconteceu com sua tia, Rita Isbell, a produção não entrou em contato com a família, o que ela considerou extremamente errado.

“Eu sinto que eles deviam ter entrado em contato, porque há pessoas ainda em luto por causa daquela situação. Aquele capítulo da minha vida estava fechado, e eles basicamente reabriram”.

Tatiana assistiu a apenas um episódio da série, o que mostra sua tia dando um depoimento emotivo no tribunal. 

Segundo a jovem, a cena lhe deixou extremamente triste por não poder estar presente para aliviar a dor da tia.

filha
Imagem: Known people

Tatiana contou, ainda, que quando tinha quatro ou cinco anos soube que o pai foi assassinado.

Ela nasceu apenas seis meses após o crime cometido por Jeffrey Dahmer. Errol tinha 19 anos quando foi morto pelo serial killer. 

Por volta dos 12 anos, passou a buscar mais informações sobre o caso.

“Quando eu era jovem, me diziam que ele foi morto por um serial killer de Milwaukee.”

Mesmo tendo visto apenas uma parte da série, ela relata que tem tido problemas para dormir. 

“Honestamente, desde que a série estreou, eu não consigo dormir. Eu vejo Jeffrey Dahmer nos meus sonhos.”

Assim como Tatiana, Rita Isbell, irmã da vítima e Eric Perry, primo de Errol, já haviam manifestado descontentamento com a série.

Fonte: UOL

Daniele Kopp

Daniele Kopp é formada em Direito pela Universidade de Santa Cruz do Sul (UNISC) e Pós-graduada em Direito e Processo Penal pela mesma Universidade. Seu interesse e gosto pelo Direito Criminal vem desde o ingresso no curso de Direito. Por essa razão se especializou na área, através da Pós-Graduação e pesquisas na área das condenações pela Corte Interamericana de Direitos Humanos ao Sistema Carcerário Brasileiro, frente aos Direitos Humanos dos condenados. Atua como servidora na Defensoria Pública do RS.

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