Filhos confessam assassinato de pai de menina indígena no Mato Grosso do Sul, segundo polícia
O pai da menina indígena de 11 anos que foi estuprada coletivamente, assassinada e jogada de uma pedreira em uma comunidade indígena de Dourado, no Mato Grosso, foi encontrado morto no mesmo lugar em que foi encontrado o corpo da filha.
De acordo com a polícia, dois filhos da vítima, o idoso Alonço Cabreira, de 89 anos, confessaram o crime. Segundo as autoridades que investigam o caso, a intenção dos filhos era pegar a aposentadoria do pai.
Corpo do pai é encontrado no mesmo lugar em que o corpo da filha indígena foi encontrado
O delegado responsável pelo caso, Erasmo Cubas, informou que o idoso foi vítima de latrocínio e que os filhos, um jovem de 21 anos, e uma jovem de 23, filhos de Alonço, confessaram a autoria delitiva. O suspeitos pretendiam pegar a aposentadoria do pai.
A vítima havia desaparecido na última segunda-feira (28), quando teria ido almoçar na casa de um filho. Nesta quarta-feira (30), o corpo do idoso foi encontrado por crianças que passeavam pela pedreira.
O local onde o corpo da vítima foi encontrado coincide com o local onde, em 2021, a filha dele, uma indígena de 11 anos, foi encontrada morta depois de ter sido vítima de um estupro coletivo.
À época dos fatos, a polícia descobriu o envolvimento de cinco pessoas no crime contra a criança, entre eles três adolescentes e dois adultos, incluindo um tio da vítima.
Com base nos depoimentos, a polícia apurou que dois adolescentes foram responsáveis por deixar a garota bêbada e arrastá-la até a pedreira, local onde ocorreu o abuso.
O corpo da indígena foi jogado do alto da pedreira e foi encontrado dilacerado. Além disso, pedaços de roupa da menina foram vistos ao longo da pedreira.
O tio da vítima foi preso, mas pouco tempo depois foi encontrado morto dentro da cela.
Fonte: G1