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Com “Flordelis – A Pastora do Diabo”, Ullisses Campbell encerra a trilogia Mulheres Assassinas

Cantora gospel e deputada federal entre 2019 e 2021, a pastora carioca Flordelis dos Santos de Souza, conhecida como Flordelis, foi condenada em novembro passado a 50 anos de prisão pelo homicídio do marido, o também pastor Anderson do Carmo. 

Pouco antes de ser decretada a sentença, no dia 13 de novembro, a Globoplay já tinha pronta uma série sobre o rumoroso crime, analisado agora no livro do jornalista paraense Ullisses Campbell, “Flordelis – a Pastora do Diabo”, que fecha com ele sua trilogia sobre mulheres assassinas (os best sellers Suzane: Assassina e Manipuladora e Elize Matsunaga: a Mulher Que Esquartejou o Marido, todos publicados pela editora paulistana Matrix).

O livro sobre Flordelis foi lançado no dia 7 de dezembro, na Livraria Drummond do Conjunto Nacional. 

Novo livro de Ulisses Campbell sobre Flordelis encerra trilogia 

Em 304 páginas, Campbell faz mais do que simplesmente contar a história da polêmica figura que ficou conhecida por adotar crianças carentes no Rio de Janeiro e explorar sexualmente alguns de seus 50 filhos. 

Escancara o retrato do Brasil povoado de pastores bruxos, traficantes, criminosos, padres pedófilos e toda a sorte de proscritos.

É uma biografia amparada em dados colhidos com cientistas sociais, jornalistas, psicoterapeutas, delegados e apoiada em conversas com procuradores e advogados

Com 25 anos de experiência no jornalismo investigativo, Campbell foi buscar na infância de Flordelis, em Jacarezinho, na zona norte do Rio, favela dominada por traficantes do Comando Vermelho, os primeiros sinais de sua atração pelo poder. 

Primeiro vem a história da mãe, Carmozina, “bruxa” que, em 1976, tinha tantos clientes que pediu a ajuda da filha Flordelis, então com 15 anos, para ser sua assistente em trabalhos espirituais.

Apesar do título de seu livro, Flordelis, a Pastora do Diabo, o autor Ullisses Campbell não acredita que ela seja uma bruxa de verdade ou uma satanista, mas uma charlatã que enganava as pessoas com feitiços inventados para ludibriar suas vítimas. 

Fonte: Gazeta de Piracicaba

Daniele Kopp

Daniele Kopp é formada em Direito pela Universidade de Santa Cruz do Sul (UNISC) e Pós-graduada em Direito e Processo Penal pela mesma Universidade. Seu interesse e gosto pelo Direito Criminal vem desde o ingresso no curso de Direito. Por essa razão se especializou na área, através da Pós-Graduação e pesquisas na área das condenações pela Corte Interamericana de Direitos Humanos ao Sistema Carcerário Brasileiro, frente aos Direitos Humanos dos condenados. Atua como servidora na Defensoria Pública do RS.

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