Fuga inédita em penitenciária federal: Busca por detentos mobiliza forças de segurança
A fuga de alta segurança ocorre pela primeira vez no sistema penitenciário federal
Na história dos sistemas penitenciários federais brasileiros, a quarta-feira de 14 de fevereiro de 2023 marcou um importante e preocupante precedente. Foi relatado, pela primeira vez, um incidente de fuga em uma das unidades penitenciárias. Dois detentos, Rogério da Silva Mendonça, 35 anos, e Deibson Cabral Nascimento, de 33 anos, conseguiram escapar das instalações da prisão através de um buraco que eles haviam aberto após a remoção das luminárias de suas celas.
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Medidas extraordinárias para solucionar o caso
Para rastrear os fugitivos, um contingente de 500 agentes das forças de segurança foi mobilizado. Além disso, mais de 100 agentes da Força Nacional foram sancionados pelo Ministério da Justiça para auxiliar nas buscas. As últimas notícias sobre os fugitivos foram registradas em 16 de fevereiro, quando foram vistos pela última vez. Assim que escaparam, invadiram duas residências e, a partir daí, várias pistas foram descobertas pelos policiais dentro de um raio de 15 quilômetros da penitenciária.
Reavaliação das disposições de segurança após o incidente
Este incidente precedente também aumentou o escrutínio sobre as medidas de segurança existentes nas penitenciárias federais. Em resposta, o Ministério da Justiça ordenou uma revisão rigorosa de todos os procedimentos e infraestruturas de segurança em todas as cinco penitenciárias federais. Foi instruída a realização diária de revistas em todas as celas, pátios de sol e parlatórios, e foram emitidas várias diretrizes para mitigar futuros riscos potenciais.
Um desafio contínuo para a segurança da penitenciária
Nos esforços contínuos para recapturar os fugitivos, as forças de segurança enfrentam vários desafios. A área circundante à penitenciária abriga uma variedade de terrenos desafiadores, incluindo espessas matas, cavernas e fortes insolações. Além disso, lá se encontram uma variedade de criaturas peçonhentas, que incluem cobras, aranhas e escorpiões. Diante dessas circunstâncias adversas, a busca pelos prisioneiros foge continua incansavelmente.