Furto de armas do Exército: principais suspeitos já foram investigados e cerco se fecha contra os responsáveis
Operação Resgate: Recuperação de metralhadoras furtadas em São Paulo
Em uma ação decisiva, a Polícia Civil do Rio de Janeiro conseguiu recuperar grande parte das armas de alto calibre furtadas do Arsenal de Guerra do Exército em Barueri, São Paulo. Após inúmeras decisões estratégicas e trabalho incansável, o esquadrão de elite da Delegacia de Repressão a Entorpecentes (DRE) já conseguiu localizar e confiscar 8 das 21 metralhadoras que foram sem autorização e ilegalmente removidas do quartel.
Essa ação de recuperação ocorreu na zona oeste do Rio de Janeiro, mais precisamente na localidade conhecida como Gardênia Azul. Notavelmente, quatro metralhadoras .50 e outras quatro MAGs, calibre 7,62, foram cuidadosamente interceptadas pelos agentes da DRE.
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Quem estaria por trás do furto das metralhadoras?
Segundo informações divulgadas pelo portal de notícias G1, a suspeita é que o Comando Vermelho, reconhecida como a maior facção criminosa do Rio de Janeiro, teria recebido uma oferta para compra desse poderoso armamento. Uma alegação agravante, considerando o poder destrutivo e brutal que essas armas possuem.
Qual a potência dessas armas?
Para se ter uma ideia, uma única arma desse calibre, pesando por volta de 4,5 quilos, é perfeitamente capaz de derrubar helicópteros, aviões sem blindagem e atingir alvos a uma distância de até 2 quilômetros. Isso, segundo o especialista em segurança pública Bruno Langeani, do respeitado Instituto Sou da Paz.
Como foi a operação “Armas Perdidas”?
O furto ocorreu em um período entre os dias 5 e 8 de setembro de 2023 e foi revelado ao público pelo portal de notícias Metrópoles. Os criminosos conseguiram fazer a fuga levando consigo 13 metralhadoras ponto 50 e oito metralhadoras calibre 7,62, todas capazes de derrubar aeronaves.
A descoberta do crime levou a um protocolo estrito dentro do quartel com cerca de 480 militares ficando aquartelados para investigação interna dentro do próprio quartel.
Como esse caso se compara a outros roubos de armas?
Um levantamento realizado pelo Instituto Sou da Paz mostra que o furto das armas no Arsenal de Guerra do Exército em Barueri foi o maior roubo de armas registradas pelas Forças Armadas desde 2009. A gravidade e magnitude desse furto trouxe à tona a necessidade de medidas securitárias mais rigorosas nas bases e quartéis do exército.
Espera-se que esse episódio sirva como um alerta para aprimorar a segurança das nossas forças armadas, visando garantir que armamentos tão destrutivos não caiam nas mãos erradas.
Fonte: G1