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Furto de armas do Exército: você não vai acreditar no que a investigação dos militares indicou; veja

Furto no Exército: novos detalhes emergem sobre o crime

Novas informações surgiram sobre o assunto que tem tomado as manchetes do país nos últimos dias: o furto de 21 metralhadoras de um quartel do Exército em Barueri, Grande São Paulo. A suspeita é que o crime tenha ocorrido durante o feriado da Independência do Brasil, em 7 de setembro, quando um apagão cortou a energia elétrica e desligou as câmeras de segurança do local.

Investigações estão em andamento para determinar os detalhes precisos do incidente. O que se sabe até agora é que a energia foi religada automaticamente após o furto e um cadeado rompido foi trocado por outro, gerando a suspeita de adulteração para enganar a fiscalização.

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Imagem: Terra

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Descobertas iniciais da investigação

Segundo informações apuradas pelo G1 e pela TV Globo, impressões digitais de militares do quartel foram encontradas em quadros de energia e na sala de armas. Ao todo, 17 das metralhadoras furtadas já foram recuperadas em operações conjuntas entre o Exército e as polícias do Rio de Janeiro e de São Paulo.

Além disso, a última inspeção na sala de armas ocorreu um dia antes do suposto crime, em 6 de setembro, e a porta só foi verificada novamente 33 dias depois, em 10 de outubro. Nesse dia, um subtenente notou sinais de arrombamento, percebeu a troca do lacre e constatou o desaparecimento das armas.

Quem são os suspeitos?

Sabe-se que sete militares estão sendo investigados como suspeitos de participação direta neste que é considerado o maior desvio de armas da história do Exército brasileiro. Dentre eles, se encontra um cabo que era o motorista pessoal do então diretor do AGSP, o tenente-coronel Rivelino Barata de Sousa Batista. Este, por sua vez, não é investigado no Inquérito Policial Militar (IPM) conduzido por um oficial do Comando Militar do Sudeste (CMSE).

Além desse grupo de sete, mais 20 militares são investigados por suposta participação indireta no caso, através de uma falha na fiscalização e segurança do Arsenal de Guerra.

Como foram retiradas as armas?

A principal linha de investigação sugere que o cabo, em uso da viatura oficial do então diretor do Arsenal de Guerra, acessou o armazém das armas. O veículo, por ser oficial, dificilmente seria revistado. Seguindo essa linha de pensamento, os investigadores acreditam que o cabo dirigiu o veículo sozinho durante as festividades do 7 de Setembro, quando a maioria dos oficiais estava fora do quartel.

Existem, portanto, suspeitas claras de um crime interno, com provável colaboração indireta por meio de falhas de segurança. Com as investigações em curso, o caso promete novas descobertas nos próximos dias e semanas.

Fonte: G1

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