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Polícia prende esquema de ‘Gatonet’ liderado por Ronnie Lessa

Investigação revela esquema fraudulento de fornecimento clandestino de internet no Rio de Janeiro

Em uma ação investigativa impressionante, o Ministério Público do Rio de Janeiro efetuou a denúncia de um grupo criminoso que operava a distribuição ilícita de internet em diversas regiões da capital carioca. O operador principal do esquema, alcunhado de Gatonet, é Maxwell Rodrigues de Oliveira, que tinha como parceiro estratégico, Ronnie Lessa, acusado pelas mortes da vereadora Marielle Franco e do motorista Anderson Gomes.

Conversas monitoradas revelam funcionamento do esquema de gatonet

As investigações, que duraram meses, identificaram conversas monitoradas que mostram os suspeitos discutindo não apenas sobre pagamentos dos clientes e interrupções no fornecimento do serviço fraudulento, mas também sobre estratégias de ações governamentais que envolviam telecomunicações.

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Quantidade financeira movimentada chamou atenção

Os investigados tratavam Suel de Abreu Castelo Branco, que seria o “chefe” do esquema, com reverência. Conforme os autos, em uma das contas utilizadas para o repasse de valores ao suposto líder foram encontrados R$ 234.345,34.

De acordo com as investigações, o esquema foi estruturado por Maxwell e Ronnie em 2018. A organização criminosa tinha um foco específico em diversos bairros do Rio de Janeiro, incluindo Rocha Miranda, Colégio, Coelho Neto e Honório Gurgel. As atividades clandestinas de fornecimento de internet, conhecidas como Gatonet, são consideradas um mercado perigoso e lucrativo.

Divisão clara de tarefas dentro da organização criminosa

Ao mesmo tempo que Ronnie Lessa financiava grande parte da operação em troca de uma fatia dos lucros, Maxwell era o responsável pelo controle minucioso da distribuição nos locais onde o serviço de internet clandestina era oferecido. Esta divisão clara de tarefas parece ter sido um dos fatores que permitiu o funcionamento eficiente do esquema ilegal.

A ação investigativa levada a cabo pelo Ministério Público e demais órgãos responsáveis destaca a importância da luta constante contra atividades clandestinas, que além do prejuízo financeiro, também podem colocar em risco a segurança dos usuários.

Redação

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