Gerente de banco demitido por peculato é acusado de criar esquema de pirâmide e faturar R$ 32 milhões

Ex-gerente de banco constrói pirâmide financeira e acumula R$32 milhões em ativos

A Polícia Federal deflagrou na manhã de uma terça-feira, a Operação Cúpidos. Essa ação tem como objetivo a repressão de crimes contra o sistema financeiro nacional e a economia popular, além de lavagem de dinheiro. Mandados de prisão e de busca e apreensão estão sendo cumpridos em diversas cidades, incluindo Joinville, Curitiba, Rio de Janeiro e Petrolina.

Além disso, foi decretado o bloqueio de cerca de R$32 milhões em patrimônio. Entretanto, a Polícia Federal informa que o principal operador do esquema ainda está foragido da Justiça, com um mandado de prisão preventivo pendente.

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Imagem: Metrópoles

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Como ocorreu o esquema do gerente?

Investigações revelam indícios substanciais de que o arquiteto deste esquema era um ex-gerente de banco, demitido anteriormente por crime de peculato. Entre 2019 e 2021, alegadamente captou recursos de terceiros, prometendo retornos financeiros muito acima da média de mercado, uma promessa que se provou falsa.

O que é uma pirâmide financeira?

O esquema em questão é conhecido como “esquema Ponzi” ou “pirâmide financeira” e resultou em perdas na casa dos milhões de reais para os investidores lesados. Este tipo de fraude envolve a promessa de altos retornos de investimento para os investidores anteriores, baseados nos investimentos realizados pelos novos investidores.

Decisões da Justiça Federal

Diante das evidências coletadas, a Justiça Federal ordenou o bloqueio e a indisponibilidade de valores e bens de todos aqueles que lucraram com o esquema, incluindo os primeiros investidores. Estes foram indevidamente remunerados à custa do prejuízo de terceiros.

Fonte: Metrópoles