Golpe com documentos de mortos e cartões clonados: entenda exatamente o crime praticado por médico assassinado
Investigação aponta que o médico foi morto após cobrar um dívida
Na última semana, a polícia civil do Mato Grosso do Sul iniciou uma investigação para apurar o assassinato do médico Gabriel Rossi, que foi encontrado morto com os pés e as mãos amarradas em uma casa em Dourados.
Porém, o que a polícia descobriu foi que Gabriel fazia parte de um grupo criminoso que aplicava golpes financeiros, clonava cartões e usava documentos de mortos para praticar os crimes. As investigações apontaram ainda que a morte do médico aconteceu a mando de uma amiga dele, identificada como sendo Bruna Nathalia de Paiva, e a motivação do crime foi uma dívida de R$500 mil que ele havia cobrado da mulher.
Segundo o delegado responsável pela investigação, Erasmo Cubas, Bruna e Gabriel faziam parte do mesmo esquema de aplicação de golpes.
“Para se livrar da dívida, a suspeita contratou três homens para matar o médico. A mulher teria pagado R$ 150 mil ao trio pelo crime”, disse Cubas.
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O que sabe sobre a organização criminosa e o golpe aplicado pelo médico
Segundo a polícia, Gabriel era o ‘rosto’ da organização criminosa. O nome e as fotos dele eram colocados em documentos de pessoas que não existem ou de mortos para sacar dinheiro em contas bancárias. A organização também clonava cartões para golpe.
Em declaração dada ao portal G1, o delegado disse:
“Gabriel emprestava o nome para clonagem de cartões e o rosto dele para montagem em documentos de pessoas que não existiam, que não tinham conta ou até mortos. Gabriel ia ao banco sacar o dinheiro da organização criminosa. O médico se envolveu em uma história de fraudes e golpes”
O delegado disse ainda que as investigações apontam que o grupo criminoso que Bruna e Gabriel faziam parte é muito maior e que as apurações continuam em andamento para descobrir quem são os demais envolvidos.
Fonte: G1