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Test-drive fraudulento: golpista foge com moto e debocha da vítima após ameaça de exposição

Um homem enganou um vendedor de moto ao agendar um test-drive do veículo que havia sido anunciado online e fugiu com a moto. A irmã da vítima relatou que eles conseguiram descobrir o endereço do golpista, mas ele já havia deixado o local.

A polícia está investigando o caso. A vítima anunciou a moto nas redes sociais e foi contatado pelo golpista, que solicitou um test-drive. A negociação ocorreu em dois dias e o crime foi cometido durante o encontro no bairro Jardim Brasil.

“Chegando lá o golpista pediu para dar uma volta com a moto e meu irmão não viu maldade. Aí o rapaz subiu na moto e não voltou mais. Ele se apresentou como Josielson.”

A vítima procurou pelo golpista no endereço que havia recebido, mas o suspeito já havia saído do local

Stefany mencionou que seu irmão procurou pelo golpista nas ruas do bairro e acabou recebendo de uma mulher informações sobre o endereço do suspeito. No entanto, quando chegou à casa indicada, a dona disse que o homem tinha saído recentemente depois de brigar com a namorada e devolver as chaves. Após esse episódio, o irmão de Stefany foi até a delegacia e registrou um boletim de ocorrência.

No dia seguinte, eles enviaram uma mensagem para o golpista, mencionando que tinham sua foto, e ele respondeu dizendo que já estava em Ubatuba, no litoral norte de São Paulo.

De acordo com Stefany, a motocicleta foi anunciada por R$ 7 mil e o dinheiro seria destinado pelo seu irmão para a compra de um carro para uso no trabalho. Stefany expressou que se sente perdida e enganada diante dessa situação, e que seu irmão está devastado com a situação.

Fonte: G1

Daniele Kopp

Daniele Kopp é formada em Direito pela Universidade de Santa Cruz do Sul (UNISC) e Pós-graduada em Direito e Processo Penal pela mesma Universidade. Seu interesse e gosto pelo Direito Criminal vem desde o ingresso no curso de Direito. Por essa razão se especializou na área, através da Pós-Graduação e pesquisas na área das condenações pela Corte Interamericana de Direitos Humanos ao Sistema Carcerário Brasileiro, frente aos Direitos Humanos dos condenados. Atua como servidora na Defensoria Pública do RS.

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