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Guarda Civil de Goiânia suspende sorteio de arma em rede social

Os agentes da Guarda da Rondas Ostensivas Metropolitana (Romu) de Goiânia suspendeu uma rifa feita por eles através das redes sociais, após uma reunião feita entre os agentes e os Membros do Ministério Público do Goiás. O objeto da rifa era uma pistola ou o valor de R$ 5 mil, e, segundo a Romu, o valor arrecadado era para custear obras da base da corporação na região leste da capital.

As regras previam que, para que o ganhador optasse pela arma, ele deveria ter mais de 25 anos e apresentar toda a documentação que a lei exige para ter uma arma de fogo. Os organizadores chegaram a fazer um grupo no WhatsApp com as pessoas que compraram as cotas do sorteio, que tinha o custo de R$ 50. No entanto, o caos gerou grande polêmica na região.

Cássio Thyone Almeida, membro do Fórum Brasileiro de Segurança Pública, manifestou-se dizendo:

No subconsciente das pessoas, o fato de sortear arma pode parecer que que é simples ter uma arma de fogo. Vejo com preocupação como uma questão de apologia. A gente tem uma máxima de que nem tudo que é legal, é moral, nem tudo que é legal, é ético. Precisa-se passar um pente fino nesse sorteio para podermos trazer uma luz dessa rifa.

Já o comandante da Romu, Vagner Rodrigues, afirmou:

Não vamos ter uma atitude leviana de dar uma arma para qualquer pessoa e levar para casa. Armas de fogo são vendidas em lojas autorizadas e qualquer pessoa pode comprar, desde que passe pelos trâmites legais.

Diante da polêmica criada, o Ministério Público se reuniu com a Romu, e o órgão decidiu pela suspensão da rifa e devolução das quotas que já haviam sido compradas.

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