Guerra: Rússia confirma ataque de drones ucranianos ao porto de Sevastopol
O oficial russo, Mikhail Razvozhayev, afirmou que nenhum alvo foi atingido pelo ataque
No último domingo (16), a Força Aérea da Rússia anunciou ter abatido dez drones ucranianos que atacaram o porto de Sevastopol, na Crimeia. O ataque se estendeu pelos distritos de Balaklava e Khersones. O oficial russo, Mikhail Razvozhayev, que está instalado no porto, confirmou o ataque por meio de uma mensagem enviada pelo aplicativo Telegram. Razvozhayev afirmou que nenhum alvo, seja na cidade ou na área marítima, foi atingido pelo ataque. No entanto, a veracidade dessa declaração não pode ser confirmada de forma independente no momento.
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Vale ressaltar que, em ataques semelhantes ocorridos no ano anterior, vários navios da esquadra russa foram atingidos, embora Moscou não tenha admitido oficialmente os danos. Em outra declaração na mesma manhã, o presidente russo, Vladimir Putin, criticou o envio de bombas de fragmentação dos Estados Unidos para a Ucrânia, considerando tal ação como um crime.
Contudo, não mencionou que a Rússia tem utilizado amplamente munições de fragmentação desde o início da invasão da Ucrânia. O líder da Rússia fez declarações enganosas ao negar o uso de certos armamentos proibidos, incluindo munições incendiárias de fósforo e mísseis termobáricos, por parte de Moscou. Ele afirmou que os Estados Unidos também já classificaram o uso dessas munições como crime, justificando sua posição.
Tanto a Rússia quanto a Ucrânia têm histórico de uso de armamentos que violam normas internacionais
Em resposta ao envio de bombas de fragmentação dos EUA para a Ucrânia, apesar das críticas internacionais, o ministro da Defesa russo ameaçou retaliar utilizando armamentos semelhantes, caso essas munições cheguem ao país vizinho. É importante ressaltar que tanto a Rússia quanto a Ucrânia têm histórico de uso dessas armas, conforme relatado pela organização Human Rights Watch (HRW). A situação reflete a tensão e complexidade das relações entre os países envolvidos e reforça a preocupação com o uso de armamentos que causam danos indiscriminados e violam normas internacionais.
Fonte: Gazeta do Povo