Operação policial prende suspeitos de invadir sistema de hospital através de ataque cibernético

No final de setembro, uma importante ação policial foi desencadeada para aparar dois homens suspeitos de realizarem um ataque cibernético a um hospital particular situado na região de Taguatinga, no Distrito Federal (DF). A operação foi realizada pelas equipes da Delegacia de Repressão aos Crimes Cibernéticos (DRCC), em cooperação com a Polícia Civil do Paraná e de Goiás. Este ataque ocorreu em setembro do ano passado, quando o sistema de informática do hospital foi alvo de invasão por hackers, que adquiriram acesso a informações sensíveis.

Os criminosos insinuaram no sistema um tipo de ransomware, um vírus com potencial para impedir o acesso total a dados do sistema. Este tipo de ataque não é novidade, sendo o mesmo percebido em ações anteriores contra instituições como o Superior Tribunal de Justiça (STJ), o Governo do Distrito Federal (GDF), Banco de Brasília (BRB) e o Tribunal de Justiça do Distrito Federal (TJDFT) no ano passado.

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Ameaça do Ransomware

No ambiente hospitalar, o impacto do ransomware pode vir a ser devastador. Esse vírus é capaz de interromper o funcionamento de equipamentos médicos cruciais para cirurgias e outros procedimentos que necessitam de acesso à rede de informática. Além disso, tem o potencial de criptografar informações médicas de pacientes e outros dados importantes para a operação do hospital.

O que aconteceu após a invasão ao sistema do hospital?

Os criminosos, após invadirem a rede do hospital, passaram a demandar dinheiro em troca da não divulgação das informações adquiridas. No entanto, graças à atuação rápida da equipe de informática do hospital, o programa que eles instalaram não obteve êxito.

Prisões e desdobramentos

Durante a operação policial batizada de “Sick Horse” (cavalo doente, em inglês), a equipe da DRCC identificou e prendeu os dois suspeitos ligados ao ataque. O principal suspeito, um jovem de 21 anos, foi localizado e preso na cidade de Ponta Grossa, Paraná. Além dele, um ex-funcionário do hospital de 26 anos, que supostamente auxiliou na invasão, foi preso em Valparaíso de Goiás, próximo ao DF.

Durante as buscas na residência do hacker em Ponta Grossa, um perito criminal especialista em invasões com uso de ransomware auxiliou na operação. Evidências coletadas indicam a possibilidade de o hacker de Ponta Grossa estar envolvido em outros casos de invasão.

Fonte: Metrópoles