Hamas denuncia ‘massacre’ israelense em Rafah e culpa Biden por mortes civis
Nesta segunda-feira, 12 de fevereiro, o Hamas condenou o que classificou como um “massacre” realizado por Israel contra civis na cidade de Rafah. A acusação surgiu após as forças militares israelenses terem confirmado a realização de ataques aéreos na região.
Segundo dados da Sociedade do Crescente Vermelho Palestino (PRCS), os ataques noturnos resultaram na morte de mais de 100 pessoas. O Hamas denunciou o ataque, afirmando que os “horríveis massacres contra civis indefesos, crianças, mulheres e idosos deslocados são uma continuação da guerra genocida e das tentativas de deslocamento forçado que [Israel] está travando contra o nosso povo palestino”, pontua.
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Acusação ao Governo Americano após massacre
A organização palestina condenou, ainda, a atitude do presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, e de sua administração. Segundo o Hamas, estes assumem “total responsabilidade” pelo ‘massacre’ que resultou nas mortes dos civis na região.
Essa acusação surgiu no contexto de uma recente reunião, na qual Biden reafirmou ao primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, que os militares de Israel não deveriam prosseguir com uma ofensiva terrestre em Rafah “sem um plano credível e executável” para garantir a segurança dos civis.
Deslocamento em Massa
Os ataques aéreos, ocorridos em sequência, têm levado a um grande deslocamento de pessoas na região. Desde o início da guerra atual, estima-se que mais de um milhão de pessoas na região de Rafah tenham sido deslocadas.
Em suas conversas, Biden e Netanyahu também discutiram o acordo para garantir a libertação de reféns em Gaza, segundo informações de um alto funcionário do governo. Entretanto, ainda existem lacunas nessas discussões.
Nota-se a tensão internacional que envolve o conflito entre Israel e Palestina, com a tensão escalando e atingindo a vida civil de ambos os lados.
Fonte: CNN Brasil