Noticias

A história INSANA de William Heirens: o ‘Assassino do Batom’ que aterrorizou a sociedade!

Quem foi o Assassino do Batom e o que o tornou tão aterrorizante?

Na década de 40, em Chicago, nos Estados Unidos, uma figura aterrorizante deixou um rastro de sangue e mistério: o Assassino do Batom, também conhecido como William Heirens. O serial killer foi responsável por três assassinatos chocantes, ganhando esse emblemático apelido após deixar uma mensagem assustadora escrita com batom na parede do apartamento de sua segunda vítima.

O caso ganhou grande repercussão na mídia, não só pelos próprios crimes hediondos, mas também pelo desespero e caos nas investigações policiais. Vários suspeitos foram detidos e posteriormente soltos, alimentando a controversa busca pela verdadeira identidade do criminoso.

LEIA MAIS:

Saiu o resultado do teste de DNA de Jovem que diz ser Madeleine MCcain; Confira aqui!

Crime hediondo: entenda sua definição, características e a abordagem do CNMP

Como foram os crimes cometidos pelo Assassino do Batom?

O primeiro assassinato atribuído ao assassino em série tirou a vida de Josephine Ross, uma mulher de 43 anos brutalmente esfaqueada. A falta de conexões diretas entre agressor e vítima e outras evidências indicam que a morte ocorreu após Josephine flagrar um invasor no seu apartamento, travando uma luta que culminou no trágico assassinato.

A segunda vítima foi Frances Brown, que também foi esfaqueada e teve a cabeça perfurada por uma bala. Esta cena do crime foi palco da infame mensagem escrita com batom na parede, onde o assassino clamava para ser capturado antes que matasse novamente.

Por fim, o caso alcançou seu ápice com a terceira e mais famosa vítima: Suzanne Degnan, uma menina de apenas seis anos de idade e filha de um importante executivo. A tragédia envolveu um pedido de resgate, telefonemas anônimos e a localização dos restos desmembrados da criança pelos esgotos da cidade.

batom
Imagem: allthatsinteresting

Quais são as principais dúvidas e controvérsias que cercam o caso?

Após ser detido por tentativa de roubo, William Heirens confessou ser o autor dos três assassinatos. Entretanto, mais tarde, ele próprio questionou a validade de suas confissões, alegando ter sido vítima de violência policial e práticas coercitivas de interrogatório.

Heirens relatou ter sofrido espancamento, ficado sem comida e bebida e ter tido seu direito a um advogado negado ao longo dos seis dias de interrogatório. Menciona, ainda, o uso de um analgésico geral práxeciso. Segundo os policiais envolvidos, isso permitiu o acesso a uma segunda personalidade chamada “George”, que, segundo eles, teria sido o verdadeiro autor dos crimes. Porém, a transcrição original do interrogatório se perdeu.

Apesar das controvérsias e da falta de provas definitivas, William Heirens acabou condenado pelos crimes e passou 65 anos na prisão, vindo a falecer em 2012 devido a complicações causadas pela diabetes.

O legado do Assassino do Batom continua sendo um mistério aterrorizante que assombra o imaginário popular até os dias de hoje.

Redação

O Canal Ciências Criminais é um portal jurídico de notícias e artigos voltados à esfera criminal, destinado a promover a atualização do saber aos estudantes de direito, juristas e atores judiciários.

Artigos relacionados

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Botão Voltar ao topo