Ele ainda está vivo! Conheça a história de ‘Chico Picadinho’, famoso Serial Killer brasileiro

Chico Picadinho: a trajetória perturbada de um assassino inveterado

De origens humildes e uma infância tumultuada, Francisco Costa Rocha, conhecido popularmente como “Chico Picadinho“, escreveu seu nome na história criminal brasileira de maneira aterrorizante. O homem cujo apelido derivava das horrendas cenas dos crimes que chamavam a atenção pela brutalidade e a maneira como evitava a prisão.

Nascido em 1942, Chico Picadinho foi abandonado desde cedo. Criado em um ambiente nada saudável e desprovido de qualquer tipo de afetividade, sua vida foi moldada por abusos e frustações.

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A infância conturbada de Francisco

Ainda criança, após ser abandonado pela família e depois por um casal que o adotou, Chico foi acolhido pela natureza. Passou a viver com os animais da mata, onde teria iniciado sua perturbadora tendência de realizar rituais sádicos, matando gatos de diferentes maneiras.

Aos oito anos, sua mãe retornou para resgatá-lo, deixando-o sob os cuidados de uma escola católica, onde relatos apontam que presenciou cenas de abuso. Após essa vivência, não se sabe ao certo como se deu a formação de Francisco, mas ele se afastou dos estudos e se envolveu com um grupo onde foi abusado sexualmente. Ele também tentou três academias militares, porém, foi rejeitado em todas elas.

Chico Picadinho e os crimes hediondos

Com uma biografia marcada por violência e intimidação, Chico se envolveu em diversas controversas. Por não se destacar em concursos militares, tornou-se corretor de imóveis. Sua vida noturna se misturava com a rua conhecida como “boca do lixo”, um local popular de prostituição e consumo de drogas. Foi neste cenário que cometeu seus dois crimes mais chocantes.

Em 1966, após uma noite de bebedeira, estrangulou e esquartejou a bailarina austríaca Margareth Suida. Dois anos depois, já em liberdade, Chico matou Ângela, uma prostituta de 34 anos. Ambos os assassinatos seguiram o mesmo roteiro perturbador: as vítimas eram estranguladas, esquartejadas e, em seguida, ele dormia placidamente no sofá.

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O destino de Chico Picadinho

Francisco foi condenado a mais de 20 anos de prisão por seus crimes, mas se recuperou na prisão, onde estudou e até se casou. No entanto, a liberdade trouxe novamente as antigas tensões à tona. Após dois casamentos fracassados e o retorno à antiga vida, Chico cometeu seus crimes mais infames.

Atualmente, passados mais de 50 anos, Chico Picadinho ainda está recluso. Diagnosticado como psicopata com tendências sádicas na década de 1970, ele permanece na Casa de Custódia de Taubaté, local que constatou ser o “melhor local para albergar civilmente Francisco”. Este é o legado deixado por um homem cujo nome virou sinônimo de terror, um reflexo perturbador da violência humana que, infelizmente, continua a assombrar a história brasileira.