Crime no Dia dos Namorados: Homem assassina namorada em 2016 – e série desempenha papel crucial na resolução do caso
Ex-jogador de futebol americano universitário condenado a 25 anos de prisão pelo assassinato da mãe de seus filhos
Um ex-jogador de futebol americano universitário foi condenado nesta semana a 25 anos de prisão por atirar e matar a mãe de seus dois filhos pequenos em 2016. Earl “Tony” Joiner, 37 anos, já foi capitão do time de futebol da Universidade da Flórida e fez parte do time campeão nacional de 2006. Ele também foi colega de time de Aaron Hernandez durante a temporada de 2007. Joiner, um ex-defensor de segurança, conseguiu escapar do assassinato por três anos antes do programa de televisão “Cold Justice” do canal Oxygen ajudar os investigadores locais a solucionar o caso.
O ex-astro do futebol agora enfrenta mais de duas décadas de prisão por assassinar sua namorada Heyzel Obando com um tiro na têmpora no Dia dos Namorados de 2016. Joiner chamou a polícia, alegando que encontrou a mãe de seus dois filhos assassinada em seu apartamento em Fort Meyers, na Flórida. Ela tinha 26 anos na época de sua morte. Joiner e Obando compartilhavam duas filhas pequenas juntos.
LEIA MAIS:
Conheça 6 excelentes livros sobre serial killers famosos
Como o caso foi solucionado?
Segundo a NBC 2 News local, Joiner foi ordenado a não ter mais contato com as crianças nem com a família Obando. A WINK informa que as duas filhas de Joiner falaram com a polícia dias depois do assassinato de sua mãe, dizendo aos investigadores que “papai atirou na mamãe” e “sangue da mamãe”. Os investigadores também desconfiaram da ligação de Joiner ao 9-1-1, na qual eles dizem que ele estava agindo de maneira “estranha” e disse ao atendente: “Desculpe”.
“Se ele acabou de encontrar sua namorada sangrando ali, por que ele está pedindo desculpas?”, questionou a sargento da polícia de Fort Myers, Lisa Breneman, ao “Cold Justice” em 2019. Mas Joiner nunca foi indiciado e, durante anos, o ex-jogador de futebol universitário ficou em liberdade, trabalhando em uma concessionária de automóveis local.
Qual foi o papel de ‘Cold Justice’ na solução do caso?
Em 2019, “Cold Justice” começou a investigar o assassinato de Obando, levando à prisão de Joiner em junho na concessionária. “Eu queria ver nos olhos dele se havia algum indício de arrependimento, mas não havia”, disse a detetive da polícia de Fort Myers, Maalisa Langton, que interrogou Joiner.
“Uma coisa que trazer o ‘Cold Justice’ nos permitiu fazer foi passar nove dias – quase como um ataque-relâmpago – trabalhando apenas neste caso”, contou Breneman aos repórteres quando anunciou a prisão de Joiner. “É um luxo que não temos com frequência, por causa de casos novos e outras coisas acontecendo.”
Qual é a situação atual das crianças e da família Obando?
A mãe de Obando, Isabel Martinez, ganhou a guarda das crianças em 2017. Ela contou anteriormente ao The News-Press que estava angustiada e dividida com o assassinato de sua filha. “Como mãe, compreendo a dor que a mãe dele está passando”, disse Martinez. “Mas como mãe, ninguém vai tirar a minha dor. Agora que ele foi preso, espero que sinta o peso da lei.” Brayan Obando, irmã de Hayzel, disse à WINK nesta semana que suas sobrinhas sentiram uma “alegria absoluta” após a condenação de Joiner. No entanto, a família ainda está com raiva de Joiner e do que ele tirou de Obando. “Ela sempre quis ser mãe”, disse Brayan ao veículo. “Ela finalmente teve essa chance, só para ser tirada dela.”
