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Homem pode ser condenado a prisão perpétua por crime cometido há 40 anos

Um homem, de 61 anos, foi detido por dois homicídios cometidos em 1983, em Toronto, no Canadá.

Erin Gilmour, de 22 anos, e Susan Tice, de 45 anos, foram encontradas mortas nas suas residências, com quatro meses de diferença. Quase quatro décadas depois, Joseph George Sutherland foi considerado o autor dos crimes, diz a Associated Press.

Em 2000, as autoridades ligaram os casos através do ADN encontrado nas cenas do crime, suspeitando que o responsável pelas violações e esfaqueamentos que vitimaram as duas mulheres era o mesmo homem.

Após quase 40 anos de investigação homem responsável por crimes ocorridos em 1983 foi descoberto

Já em 2019, as amostras foram enviadas para um laboratório no Texas, onde os resultados foram cruzados com amostras submetidas no Family Tree DNA, uma empresa comercial de testes genéticos com sede em Houston. Com esse ponto de partida, as autoridades construíram uma árvore genealógica dos parentes mais próximos do suspeito, conforme detalhou o sargento Steve Smith.

O cerco apertou para Sutherland, que foi obrigado a apresentar uma amostra do seu ADN para que fosse testada diretamente contra as amostras recuperadas das cenas do crime. O homem não era suspeito na investigação inicial, pelo que, sem o ADN, não teria sido descoberto, disse a polícia.

As autoridades de Toronto vão, agora, verificar se o suspeito, que será presente a tribunal no dia 9 de dezembro, está associado a mais casos por resolver dos últimos 40 anos.

Estamos todos muito felizes por terem detido alguém pelos assassinatos perversos de Erin e Susan Tice”, disse Sean McCowan, irmão de Erin.

“Este é um dia pelo qual esperámos quase uma vida inteira.”

Fonte: Aventuras na História

Daniele Kopp

Daniele Kopp é formada em Direito pela Universidade de Santa Cruz do Sul (UNISC) e Pós-graduada em Direito e Processo Penal pela mesma Universidade. Seu interesse e gosto pelo Direito Criminal vem desde o ingresso no curso de Direito. Por essa razão se especializou na área, através da Pós-Graduação e pesquisas na área das condenações pela Corte Interamericana de Direitos Humanos ao Sistema Carcerário Brasileiro, frente aos Direitos Humanos dos condenados. Atua como servidora na Defensoria Pública do RS.

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