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Homem é condenado à morte por levar Round 6 para a Coreia do Norte

Segundo reportagem do site Radio Free Asia (RFA), um homem foi condenado à pena de morte pela justiça da Coreia do Norte após comercializar mídias digitais contendo como conteúdo a série Round 6, reproduzida pela Netflix.

A então condenação está fundamentada na lei norte-coreana que proíbe a comercialização e a divulgação de filmes, música e livros no país, inclusive os de origem sul-coreana e estadunidense.

A referida lei que proíbe o consumo de mídias de outros países é de dezembro de 2020 e recebe o nome de “Eliminação de Pensamento e Cultura Reacionários”.

O acusado de comercializar as cópias teria sido pego em flagrante pelas autoridades da Coreia do Norte tentando entregar cópias da série Round 6 para estudantes do ensino médio.

Fontes afirmam que a justiça norte-coreana teria determinado a pena de morte ao então “distribuidor da mídia”, como também prisão perpétua a um dos estudantes por ter comprado a cópia.

A pena de morte poderá ser executada por um pelotão de fuzilamento do país.

Ainda segundo a mídia, os outros estudantes flagrados com o conteúdo teriam sido condenados a cinco anos de trabalho forçado. Até mesmo professores e funcionários da escola teriam sido demitidos.

Com a notícia da então pena severa imposta pelo governo norte-coreano, o conteúdo chegou a ser questionado por internautas quanto à veracidade da reportagem, pois alegaram que o site RFA é financiado pelo governo dos Estados Unidos, criado em 1994 para opor narrativas do Partido Comunista Chinês e até publicar material sobre o governo norte-coreano.

A Netflix, responsável pela reprodução da série, não possui autorização para atuar na Coreia do Norte e até o momento não se pronunciou sobre o assunto.

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