Homem de 40 anos que induziu adolescente a produzir pornografia é indiciado
Indígena de Minas Gerais acusado de pedofilia nas redes sociais é indiciado
Em uma ação recente, a Polícia Civil do Amapá indiciou um homem, residente em Minas Gerais, de 40 anos, por induzir uma adolescente de 15 anos a produzir e compartilhar conteúdo pornográfico nas redes sociais. Conforme relatório policial, o conteúdo foi compartilhado através do Instagram e WhatsApp.
Como se deu o caso?
Iniciado em novembro de 2022, a troca de mensagens entre o indiciado e a vitima ocorreu por Instagram e WhatsApp. Em suas mensagens, o suspeito usava termos afetivos e carinhosos para convencer a jovem de que ambos teriam um relacionamento amoroso, apesar da grande diferença de idade. Segundo a polícia, o suspeito citava que na família dele era comum homens adultos namorarem meninas de 11 e 12 anos.
Leia mais:
O mistério de Sophia: Surgem novas evidências no caso da menina desaparecida
Gigi Hadid é presa nas Ilhas Cayman por posse de maconha em polêmico incidente aeroportuário
O que dizia o homem para convencer a vítima?
A delegada Áurea Uchôa relata que nas trocas de mensagens, o suspeito dispunha de várias maneiras de manipulação emocional para convencer a vítima a produzir e compartilhar o conteúdo sexualmente explícito. O homem se referia a ela como sua namorada, fazia promessas de casamento e citava que seriam pais no futuro.
Como a família descobriu o caso?
Em fevereiro de 2023, a família da jovem encontrou as mensagens trocadas no celular da adolescente e logo depois denunciaram para a polícia. Mesmo não tendo um mandado de prisão divulgado, a Polícia Civil do Amapá confirmou que o suspeito foi indiciado e irá responder pelo crime, com base no Estatuto da Criança e do Adolescente.
Como proteger os jovens de crimes cibernéticos?
Este caso serve como um alerta para pais e responsáveis sobre a real importância de monitorar as atividades on-line dos jovens. Conversas sinceras sobre os perigos da internet, o estabelecimento de regras claras para o uso das redes sociais, e ferramentas de controle parental podem ser medidas eficazes para proteger os adolescentes de predadores on-line.
