Homem de 46 anos preso por Feminicídio em Campo Largo, Grande Curitiba
Homem é preso em flagrante por feminicídio em Campo Largo
Na madrugada desta quarta-feira, um crime de feminicídio abalou a cidade de Campo Largo, na Região Metropolitana de Curitiba. Um homem de 46 anos foi preso em flagrante pela Polícia Civil do Paraná (PCPR) por ter esganado até a morte sua companheira de 25 anos, no bairro Ferraria.
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Resposta rápida e efetiva da PCPR
O delegado Wagner Ferreira, responsável pelo caso, informou que o crime ocorreu em um contexto de violência doméstica recorrente. Apesar das agressões anteriores, a vítima não havia feito denúncias formais contra o agressor. O suspeito, que foi capturado em menos de cinco horas após o feminicídio, tentou fugir para Curitiba, mas foi rapidamente localizado e detido pelos agentes da PCPR.
Detalhes da operação que levou à captura do acusado
“Graças a uma combinação eficaz de diligências imediatas e cooperação com testemunhas, conseguimos efetuar a prisão do acusado rapidamente”, explicou Ferreira. Testemunhas que estavam próximas no momento do crime compareceram prontamente à delegacia para prestar depoimento, o que foi crucial para a rápida resposta das autoridades.
Como a comunidade pode ajudar na prevenção deste tipo de crime?
A Polícia Civil ressalta a importância das denúncias, tanto para casos emergenciais quanto para situações de violência doméstica que possam culminar em tragédias. “É fundamental que a comunidade esteja atenta e não hesite em denunciar. Isso pode salvar vidas”, afirma o delegado. A PCPR disponibiliza os números 197 e o Disque-Denúncia 181 para que a população possa reportar anonimamente qualquer situação de risco.
Medidas legais e penas para o crime de feminicídio
O autuado foi encaminhado ao sistema penitenciário e aguarda julgamento. Em caso de condenação, a pena para feminicídio varia entre 12 e 30 anos de reclusão, sendo qualificado pela violência doméstica e pelo desprezo à condição de gênero da vítima.
A notícia do crime causou grande comoção na comunidade local e reacende a discussão sobre a segurança das mulheres e a eficácia das medidas protetivas oferecidas atualmente. O sistema de justiça e as autoridades continuam trabalhando para fortalecer as redes de apoio e prevenção a este tipo de violência.