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Caso Márcio Kauã: autor de homicídio é condenado em júri popular por homicídio de menino de 2 anos

Justiça realiza tribunal júri de acusado de matar o menino Márcio Kauã

Foi a júri popular o jovem Fernando Henrique da Andrade Olegário, de 25 anos, pela morte do menino Márcio Kauã Ferreira Acioli, de apenas dois anos, ocorrida em Benedito Bentes, Maceió, em abril de 2022. O júri durou cerca de 12 horas, e ao final, Fernando foi condenado a uma pena de 34 anos e nove meses de prisão em regime fechado, além de pagar multa de R$ 7 mil.

A sessão de julgamento foi presidida pelo juiz Geraldo Cavalcante Amorim, titular da 9ª Vara Criminal, e teve num primeiro momento, a leitura da adição de pronúncia e relatório do processo feita pelos jurados. Em seguida, as testemunhas arroladas pelo Ministério Público do Estado de Alagoas (MPAL) prestaram depoimento. Já na última parte, o réu prestou seu depoimento.

Durante a manhã e início da tarde, foram ouvidos um policial civil que atuou no caso; a menor que tomava conta de Kauã e hoje está custodiada cumprindo medida socioeducativa; a mãe e a irmã da menor. Durante a tarde e a noite ouve o depoimento de Fernando e os debates entre a acusação e a defesa.

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Relembre o caso do menino Márcio Kauã

Márcio Kauã tinha apenas dois anos quando, em 18 de abril de 2022, quando morreu por traumatismo craniano, de acordo com perícia realizada. De acordo com a mãe de Kauã, ela havia o deixado sob os cuidados de uma adolescente, que mantinha um relacionamento com Fernando e estava com ele no dia.

Em depoimento, a adolescente contou que estava no banheiro quando ouviu um barulho e em seguida viu Kauã se debatendo no chão. Porém, Fernando pediu que ela contasse à mãe de Kauã uma história falsa, de que o menino havia desaparecido próximo a um ponto de ônibus, para encobrir a verdade.

A adolescente contou ainda que Fernando enrolou a criança já morta em uma camisa e levou o corpo para um matagal, no Benedito Bentes. Em seguida, ele procurou as autoridades e informou sobre o desaparecimento da criança.

Porém, a polícia constatou que as câmeras de segurança da região não mostravam a presença de Fernando ou da adolescente no local onde o menino teria desaparecido, e questionaram Fernando sobre o que realmente teria acontecido com Kauã.

Inicialmente, ele afirmou que Kauã havia sofrido um acidente e que apenas teria ouvido um barulho e na sequência visto o menino se debatendo. Depois, o réu mudou a versão, e confessou que havia batido na criança e que ela acabou batendo com a cabeça em uma parede.

Ao ser questionado sobre a motivação do crime, o jovem disse que teria ficado irritado com o choro do menino.

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Imagens do réu chegando a sessão de julgamento

Fonte: Poder Judiciário de Alagoas

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