Idosa de 90 anos é encontrada viva em necrotério após morte atestada no Brasil; processo de sindicância está instaurado
Norma Silveira da Silva, idosa de 90 anos, foi encontrada ainda viva dentro do necrotério do Hospital Regional de São José, em Florianópolis, depois de ter sido declarada morta pela unidade de saúde. Ela foi admitida na sexta-feira (24) e teve o atestado de óbito emitido na noite de sábado (25). Após o incidente, ela foi levada de volta para um quarto, mas faleceu na segunda-feira (27).
A descoberta ocorreu quando um funcionário de um crematório local foi até o hospital para recolher o corpo da idosa e percebeu que Norma ainda respirava e apresentava calor corporal. Segundo relatos da família, ela foi encontrada dentro de um saco.
Leia mais:
Brasília na mira do PCC: veja a lista de exigências da facção para não atacar a capital federal
Número ALARMANTE: ‘deepfakes’ crescem 830% no Brasil em um ano
Questionada pelo G1, a direção do hospital afirmou que a mulher estava recebendo cuidados paliativos e que foi aberto um processo de sindicância para investigar o ocorrido. O Comitê de Ética Médica e a Comissão de Óbito também foram acionados.
Como ocorreu a morte da idosa?
Dois atestados de óbito foram emitidos para a idosa. O primeiro, na noite de sábado, às 23h40, quando a idosa foi encaminhada ao necrotério. O segundo foi emitido na madrugada de segunda-feira, às 4h50.
Jéssica Martins Silvi Pereira, uma amiga de Norma que a acompanhou no hospital, mencionou que a família pretende processar o hospital. “É um descaso que eu não desejaria para ninguém”, afirmou. Ela também comentou que até o momento a família não foi informada sobre o que levou ao falecimento. A idosa foi cremada na segunda-feira.
Norma foi internada no hospital na sexta-feira inconsciente. Jéssica explicou que a amiga tinha problemas no fígado e já tinha sido atendida no Hospital Regional em outubro. No sábado à noite, por volta das 23h40, os médicos informaram à família que a idosa havia falecido e seu corpo tinha sido levado ao necrotério.
A família então seguiu os procedimentos para a liberação do corpo e entrou em contato com a empresa responsável pela cremação, que chegou à unidade de saúde para iniciar os procedimentos por volta da 1h30 de sábado. Foi nesse momento que o funcionário percebeu que a idosa ainda estava viva dentro do saco.
