Prisão do influencer Victor Bonato: alegações de estupro e aproveitamento da influência religiosa

O cenário religioso brasileiro foi abalado recentemente com a prisão do influencer Victor Bonato. Com 27 anos de idade, Bonato enfrenta acusações de estupro perpetrado contra três seguidores do movimento Galpão, um grupo religioso localizado em Alphaville, Região Metropolitana de São Paulo. As vítimas alegam que ele usou de sua influência como figura religiosa para coagir as vítimas a relações sexuais forçadas.

O influenciador digital foi detido em Cesário Lange, no interior de São Paulo, após uma ordem de prisão temporária expedida no último dia 20. Tanto o Ministério Público quanto a Polícia Civil de São Paulo temiam que Bonato pudesse tentar fugir, o que agravaria ainda mais sua situação jurídica.

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Por que a prisão de Victor Bonato é tão significativa?

A prisão de Bonato tomou proporções gigantes pelo fato de ele ser uma figura pública conhecida. Mesmo negando as alegações, a equipe de defesa do influencer confirmou que ele foi levado para a Delegacia de Defesa da Mulher (DDM) de Barueri. A investigação do caso está em sigilo.

O que diz a defesa do influencer?

A defesa de Bonato, representada pela advogada Samara Batista Santos, assegura que as alegações serão rigorosamente contestadas durante o processo. Ela reforça que seu cliente nega as acusações e que o influencer emitiu um pedido público de perdão nas suas redes sociais.

O influencer Victor Bonato admite falhas em vídeo publicado

Após a divulgação das alegações, Bonato divulgou um vídeo em seu perfil do Instagram onde admitia ter cometido alguns “pecados”. Ele pediu perdão às vítimas e à suas respectivas famílias, mas tirou qualquer responsabilidade do Galpão em relação aos seus atos.

Galpão afasta Victor Bonato e Ministério Público de São Paulo não se pronuncia

O movimento Galpão, ao tomar conhecimento dos fatos, divulgou uma nota em sua conta oficial do Instagram afirmando que os acontecimentos envolvendo o influencer ferem diretamente os valores seguidos pelo grupo, resultando no afastamento de Bonato. Até o momento, o Ministério Público de São Paulo ainda não realizou nenhum pronunciamento oficial sobre o caso.

Fonte: UOL