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Influenciador suspeito de lavagem de dinheiro alega “lei pré-histórica”

O influenciador digital, Kleber Moraes, conhecido como ‘Klebim’, apontado pela Polícia Civil do Distrito Federal como integrante de um esquema que movimentou cerca de R$ 20 milhões com exploração de jogos de azar e lavagem de dinheiro, negou a prática dos crimes imputados a ele e criticou a legislação que regula a prática de sorteios e premiações do Brasil.

Klebim havia sido preso no âmbito da Operação Huracán, mas a Justiça determinou a sua soltura e de outros três suspeitos mediante o uso de tornozeleira eletrônica, devendo permanecer em casa no período entre 19h e 6h. Além disso, Klebim e os outros suspeitos ficam proibidos de frequentar bares, boates, distribuidoras de bebidas, espetáculos, festas e qualquer reunião social com mais de dez pessoas, inclusive na própria residência.

O influenciador manifestou-se sobre o ocorrido em suas redes sociais alegando “não ser o monstro que muitos falam” e que está vendo “tudo que conquistou em 12 anos de trabalho irem embora sem poder fazer nada”. Kleber Moraes também criticou a legislação vigente, que só permite a prática de premiações por organizações da sociedade civil mediante autorização do Ministério da Economia:

Uma lei pré-histórica, lei da década de 40, não vale. Vivemos em uma era digital e precisamos que essa lei seja atualizada.

Segundo as investigações, a Justiça determinou o cumprimento de oito mandados de busca e apreensão em endereços dos suspeitos, e o bloqueio de R$ 10 milhões nas contas do influencer e dos outros envolvidos.


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