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Descubra como a Inteligência Artificial pode auxiliar no combate ao crime no Brasil

Genética e inteligência artificial: o avanço na criação de retratos falados por DNA

Na vanguarda da tecnologia e segurança, avanços no campo da genética estão catalizando uma revolução na maneira como as autoridades conectam a ciência à investigação de crimes. No lugar de depender somente de testemunhos oculares, uma nova prática está ganhando espaço: a criação de retratos falados baseados no DNA de suspeitos. Encontrado em roupas, cabelos e outras secreções corporais, o material genético pode agora ajudar a criar uma representação facial do indivíduo suspeito com o auxílio de sistemas de inteligência artificial.

Uma empresa americana, a Parabon Nanolabs, financiada pelo governo dos Estados Unidos, já utiliza essa técnica para solucionar crimes ao redor do globo. Apesar de ser uma arma poderosa na luta contra a criminalidade, a nova tecnologia também desperta polêmicas. Dois casos chamam a atenção: o de um retrato que apontava para um jovem quando o verdadeiro criminoso era idoso e o de um suspeito afro-americano, que gerou acusações de racismo.

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Brasil também usa tecnologia de ponta em investigações

Em terreno nacional, a Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) e a Polícia Federal (PF) também estão adotando esta abordagem tecnológica. Desde janeiro de 2021, ambas trabalham juntas em um projeto que emprega a inteligência artificial para o desenvolvimento de imagens de suspeitos a partir de amostras de DNA.

Quando tudo começou: o projeto de 2015

O projeto teve início em 2015, fruto de uma parceria entre a PUC do Rio Grande do Sul e a Polícia Federal. As novas tecnologias surgiram com a promessa de aprimorar as técnicas de investigação de crimes e contribuir para a identificação de suspeitos com maior precisão.

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Os desafios da tecnologia na elucidação de crimes

Apesar do acelerado avanço tecnológico e das inegáveis contribuições dessas novas ferramentas para a resolução de crimes, existem desafios a serem superados. Embora a intenção da utilização do DNA na criação de retratos falados seja contribuir para a identificação de suspeitos, é preciso utilizar a técnica de maneira responsável e ética, garantindo a precisão das informações e evitando possíveis viéses que possam levar a injustiças.

Redação

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