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Inacreditável: Inteligência Artificial cria retrato falado de criminosos a partir de DNA

Na última quarta-feira (28), o Superior Tribunal Militar (STM) iniciou o “Seminário Luso-Brasileiro – Inteligência Artificial e Direito” com o objetivo de discutir as diversas questões levantadas sobre ética, liberdade, identidade e modos de atuação dessa nova tecnologia em apoio às investigações criminais.

O seminário acontece ao vivo no Youtube, conta com a participação ministros e professores vindos de Portugal e tem previsão para acontecer até está quinta-feira (29).

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Inteligência Artificial usada contra criminosos

A primeira palestra foi do professor-doutor da Universidade do Minho, Mario Ferreira Monte, também coordenador científico do evento, em que ele abordou o uso da IA em sistemas criminais, principalmente como meio de prova. Para isso, disse que a verdade material no processo penal vigora como busca da verdade real dos fatos e citou que a prova biológica é essencial para dissipar dúvidas processuais. E com o avanço da inteligência artificial, as provas garantidas em material genético tem ganhado cada vez mais corpo.

“O código genético é tão eficiente na produção de provas que é possível definir diferenças genéticas até mesmo em gêmeos monozigotos. Mesmo em indivíduos em estado cadavérico é possível ter a prova biológica”, relatou o palestrante.

Monte citou ainda um caso de uma investigação da polícia norte-americana que, a partir de fragmentos de sangue humano, tornou possível aos investigadores, usando robôs de IA, fazer um retrato falado do suposto criminoso. Além disso, ele também destacou a importância da IA no combate aos crimes cibernéticos que vem crescendo cada dia mais no mundo todo.

Confira o seminário abaixo:

Inteligência Artificial
Pesquisadores brasileiros e portugueses discutem o uso da inteligência artificial nos processos criminais

Fonte: STM

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