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Invasão de gramado com filha: Torcedor enfrenta acusações após atitude irresponsável no Beira-Rio

O torcedor que invadiu o campo do Internacional com sua filha no colo vai enfrentar as consequências

No último final de semana, um torcedor do Internacional chamou a atenção ao invadir o gramado do Estádio Beira-Rio com sua filha no colo, durante um jogo entre o Internacional e o Caxias. Nessa ação, o homem agrediu um jogador e um cinegrafista. Essa ação repercutiu na mídia e gerou muitas discussões sobre a postura correta dos torcedores. Agora, o torcedor está sendo indiciado por lesão corporal e invasão de campo.

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Qual a situação atual do torcedor indiciado?

O processo foi encaminhado à Justiça pela 2ª Delegacia de Polícia de Porto Alegre na quinta-feira. O torcedor, um homem de 33 anos, também está sendo investigado em outro inquérito. Nesse caso, ele está sendo investigado por expor a filha de três anos a risco e vexame ou constrangimento. A repercussão desse caso serve como um alerta sobre a importância de manter o respeito e a paz dentro dos estádios de futebol.

Quais foram os argumentos apresentados pelo torcedor?

Em depoimento à polícia no dia seguinte à partida, o homem afirmou que invadiu o campo para “proteger a filha”, pois havia um tumulto nas arquibancadas. Ele disse também que entrou no gramado por uma porta aberta pelos próprios seguranças do Internacional. No entanto, após ouvir testemunhas e analisar imagens enviadas pelo clube e pela emissora de TV, as autoridades concluíram que, de fato, o torcedor acessou partes do gramado sem autorização.

O que diz o relatório final do processo?

Segundo o relatório final, a ação do torcedor não condiz com a de alguém buscando resguardar a segurança de sua filha. A agressão ao jornalista foi considerada gratuita e não foi praticada em situação de legítima defesa. A perícia constatou lesão corporal na perna esquerda do jornalista. O homem não foi indiciado pela agressão a Dudu Mandai, do Caxias, pois o atleta ainda não registrou queixa. Ele tem um prazo de seis meses para realizar a denúncia.

Quais os próximos passos da investigação?

Em relação aos possíveis crimes cometidos contra a criança, a situação está sendo investigada pela Divisão Especial da Criança e do Adolescente (Deca). A conclusão desse inquérito depende da perícia para verificar se a menina sofreu alguma lesão ou trauma psicológico. Enquanto isso, o caso gera debate sobre o comportamento dos torcedores e a necessidade de garantir a segurança nos eventos esportivos. Afinal, um ambiente seguro e harmonioso é essencial para evitar casos como esse no futuro e permitir que todos possam aproveitar o futebol de forma tranquila.

Redação

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