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Entenda como aconteceu a invasão nos Três Poderes e as possíveis consequências

A manifestação que resultou na invasão dos prédios dos três poderes em Brasília começou logo após o resultado do segundo turno das eleições presidenciais. Os manifestantes acamparam em frente ao Quartel General do Exército reivindicando o resultado das urnas. No último domingo (8), mais de cem ônibus chegaram de todo o Brasil trazendo cerca de 4 mil pessoas, por meio de reuniões combinadas pelas redes sociais.

Por volta das 14 horas de domingo, os manifestantes iniciaram a caminhada em direção a praça dos três poderes, no entanto, a Esplanada dos Ministérios contava com poucos policiais militares, que não foram capazes de conter a multidão. A barreira policial foi facilmente vencida e os radicais passaram a subir a rampa do Congresso Nacional.

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Manifestantes sobem a rampa do Congresso Nacional. Imagem: Globo

Manifestantes invadem prédios dos três poderes

No Congresso Nacional, salões da Câmara dos Deputados e do Senado foram depredados, além do plenário do Senado Federal.

No Palácio do Planalto, gabinetes, incluindo o da primeira dama, foram invadidos e móveis, TVs, computadores e itens de decoração foram quebrados. Além de obras de arte que foram destruídas.

O gabinete do presidente, por ter uma porta com blindagem reforçada, não foi invadido. No entanto, fotos do presidente Lula foram destruídas no museu do planalto.

Já no prédio do Supremo Tribunal Federal, os radicais quebraram os vidros da fachada do prédio, jogaram móveis para fora, rasgaram documentos e arrancaram uma porta do gabinete do ministro Alexandre de Moraes.

Até a noite de domingo, cerca de 300 pessoas foram presas. O ministro Alexandre de Moraes afastou por 90 dias o Governador do Distrito Federal, Ibaneis Rocha. E o presidente Lula decretou intervenção federal para assumir a segurança pública do DF.

Fonte: G1

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