Caso da Abin tem relação com roteiro dos atos antidemocráticos; entenda
A investigação do caso Abin tem novo desdobramento, envolvendo os atos antidemocráticos que ocorreram no Brasil em 8 de janeiro.
Os investigadores da Polícia Federal estão dedicando esforços para estabelecer conexões entre diversos eventos ocorridos antes da invasão em Brasília. Eles acreditam que a atuação do Presidente Bolsonaro e seus aliados ultrapassou a fase de meras cogitações e atos preparatórios, constituindo uma tentativa efetiva de golpe.
Leia mais:
Pressão no STF: senadores tentam ampliar motivos para pedidos de impeachment
Policiais presos no Rio deram golpe no Comando Vermelho e abasteceram facção rival
Elementos dos atos antidemocráticos
Como parte dessa tentativa de subverter a ordem democrática, uma série de eventos têm sido destacados pelos investigadores. Isso inclui:
– Bloqueios em rodovias;
– Acampamentos em quartéis militares;
– Financiamento de manifestações;
– O incidente da bomba no aeroporto na véspera do Natal;
– Tentativa de invasão da sede da Polícia Federal em 12 de dezembro de 2022;
– Monitoramento de autoridades;
– O caso Abin, que veio à tona recentemente, é mais um elemento nesse cenário.
Conexões emergentes
Embora inicialmente esses elementos tenham sido alvo de investigações separadas, os investigadores agora vislumbram uma conexão subjacente que une todos esses eventos. Conforme a investigação progride, essa ligação se torna cada vez mais clara.
Expectativa de resultados
A expectativa é que, no primeiro semestre do próximo ano, a Polícia Federal identifique os supostos mentores por trás da tentativa de ruptura democrática, consolidando, assim, essas peças isoladas em um quadro coeso.
O papel do STF
Uma indicação notável dessa interligação entre os elementos investigados é o entendimento ratificado pelo Supremo Tribunal Federal (STF), que determinou que todas as investigações relacionadas a esses atos antidemocráticos devem ser conduzidas por um único relator, o Ministro Alexandre de Moraes.