Última investigação da facada de Bolsonaro está travada na PF; entenda o motivo
Investigação da Polícia Federal Sobre Facada em Bolsonaro: Atualizações e Novos Encaminhamentos
A investigação da Polícia Federal (PF) sobre o ataque a faca contra Jair Bolsonaro durante a campanha eleitoral de 2018 está prestes a ser concluída. Apesar disso, essa conclusão foi postergada devido ao surgimento de novos elementos durante a análise de dados encontrados em celulares apreendidos.
Esses elementos, ainda que necessitem de maior investigação, não teriam o potencial de alterar significativamente o curso da investigação. Foram descobertos durante a análise de registros nos telefones de um dos advogados de Adélio Bispo, o homem que atentou contra Jair Bolsonaro.
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Relação com a facção PCC: existe ou não existe?
As evidências encontradas nos telefones apontam para conexões entre o advogado e criminosos ligados ao Primeiro Comando da Capital (PCC), a maior facção criminosa do Brasil. No entanto, essas relações não possuiriam ligação direta com o ataque a faca sofrido pelo então candidato à presidência.
Devido à pressão da cúpula da PF para esgotar todas as possíveis ligações entre os envolvidos no caso e o PCC, a entrega do relatório final da investigação foi adiada para que esses novos elementos fossem devidamente esclarecidos.
O atentado contra Bolsonaro foi isolado ou planejado?
Relatos anteriores da PF confirmam a teoria de que Adélio agiu sozinho, sem mandantes ou financiadores por trás do atentado. As investigações já foram encerradas duas vezes, a última delas em 2020, sem indicar qualquer tipo de patrocínio ou planejamento complexo atrás do ato.
No entanto, a apuração foi reaberta em 2021 após a obtenção de permissão para acessar os celulares de Adélio por uma decisão do Tribunal Regional Federal da 1ª Região, com sede em Brasília.
Pressões para investigar possível ligação com o PCC
Na época em que ainda estava no governo, Jair Bolsonaro pediu para que a PF aprofundasse as investigações sobre uma suposta ligação do PCC com a tentativa de assassinato.
Fonte: Metrópoles