Investigação revela condição de escravidão em fazenda de maçãs no Rio Grande do Sul
Produtor de Maçãs é acusado de manter trabalhadores em condição análoga à escravidão
Os diretórios de segurança tiveram um dia agitado em Farroupilha, no Rio Grande do Sul, nesta terça-feira (13). A Polícia Federal agiu para libertar cinco trabalhadores que passaram por condições análogas à escravidão, incluído dois adolescentes com idades de 15 e 17 anos.
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Evidências chocantes de escravidão
Além dos adolescentes, um homem de Rivera, no Uruguai, e dois homens de Santana do Livramento, também no RS, foram resgatados do cativeiro. A denúncia anônima levou a Polícia Federal até um alojamento clandestino dentro de uma propriedade rural, que servia de “moradia” para os afetados. As condições de higiene do local, incluindo banheiro e cozinha, eram deploráveis e infra-humanas.
Manter pessoas em condições análogas à escravidão é enquadrado como crime no Brasil. A pena pode chegar a 12 anos de reclusão.
Trabalho escravo no Brasil: uma realidade dura
Normalmente, este crime ocorre em ambientes rurais, onde há escassez de fiscalização e os empregadores abusam da vulnerabilidade de trabalhadores. Esses casos infringem inúmeros artigos do Código Penal Brasileiro e das leis trabalhistas. É de extrema importância que os direitos de todos os trabalhadores sejam respeitados, independente de sua ocupação ou condição socioeconômica.