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Investigação revela 29 casos de abuso sexual ocorridos em clube de futebol da Inglaterra

Uma análise revelou que houve 29 possíveis casos de abuso sexual no clube inglês Watford, ocorridos entre 1998 e 2019. Uma atualização divulgada na última terça-feira apresentou os resultados de uma investigação sobre as acusações contra o ex-fisioterapeuta do clube, Phil Edwards, que faleceu em 2019, duas semanas depois de ter sido detido sob suspeita de suicídio.

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De acordo com o relatório, Edwards, que trabalhou no clube, abusou de adolescentes com idades entre 13 e 15 anos, utilizando inclusive as instalações do estádio Vicarage Road. Dezoito vítimas forneceram relatos assinados dos abusos cometidos por Edwards. O clube ofereceu um comunicado sobre o assunto.

“Como clube, o Watford FC deseja pedir desculpas a todos os jovens que vivenciaram as ações do falecido Phil Edwards, enquanto ocupava uma posição de influência e acesso dentro do clube. Agradecemos aos sobreviventes por sua coragem e dignidade em lidar com o Watford FC , bem como sua paciência, que nos permitiu uma investigação interna completa”, declarou o Watford.

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Fonte: Globo Esporte

O clube afirmou que todos os ex-funcionários contatados negaram ter conhecimento dos supostos abusos por parte de Edwards

Segundo relatos dos sobreviventes, Edwards realizou exames desnecessários na região da virilha, ordenou que os jovens se despissem e agachassem antes de deitarem-se ao seu lado. Além disso, o funcionário alcoolizava os meninos, mostrava pornografia e os encorajava a realizar atos sexuais.

O Watford afirmou que todos os ex-funcionários contatados negaram ter conhecimento dos supostos abusos por parte de Edwards. A investigação também revelou que o futebol inglês não fez o suficiente para proteger as crianças de funcionários abusadores entre 1970 e 2005, identificando falhas em oito clubes, incluindo Chelsea e Manchester City.

Fonte: GE

Daniele Kopp

Daniele Kopp é formada em Direito pela Universidade de Santa Cruz do Sul (UNISC) e Pós-graduada em Direito e Processo Penal pela mesma Universidade. Seu interesse e gosto pelo Direito Criminal vem desde o ingresso no curso de Direito. Por essa razão se especializou na área, através da Pós-Graduação e pesquisas na área das condenações pela Corte Interamericana de Direitos Humanos ao Sistema Carcerário Brasileiro, frente aos Direitos Humanos dos condenados. Atua como servidora na Defensoria Pública do RS.

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