Jairinho e Monique vão enfrentar júri popular no caso Henry Borel
A justiça do Rio de Janeiro decidiu que Jairinho e Monique serão julgado pelo tribunal do júri pela morte do menino Henry Borel. A decisão foi proferida pela juíza Elizabeth Louro, do 2º Tribunal do Júri do Rio de Janeiro.
Monique e Jairinho são acusados de matar Henry Borel
Henry Borel tinha quatro anos quando morreu no apartamento em que morava com a mãe, Monique Medeiros, e o padrasto Jairo Souza Santos Júnior, ex-vereador do Rio de Janeiro, conhecido como Doutor Jairinho.
Os exames de corpo e delito feitos no corpo da criança apontaram que ele sofreu mais de 20 lesões. O casal foi preso preventivamente e denunciado por homicídio qualificado por motivo torpe, meio cruel e recurso que impossibilitou a defesa da vítima.
Em decisão que decidiu mandar o casa para júri popular, a juíza fundamenta:
“Em princípio, não existe motivo razoável para um adulto agredir uma criança tenra, em tão pouco tempo de convívio, do qual não se tem notícia de qualquer descontentamento causado pela vítima. Muito ao contrário, publicamente o relacionamento entre acusado e vítima era tido como cordial e amoroso. Portanto, o prazer perverso e sádico na agressão pura e simples surge bem plausível, pelo que deve seu exame ser submetido à íntima convicção dos jurados.”
Na denuncia, o ministério público afirma que Henry foi agredido com chutes e golpes na cabeça. E de acordo com a investigação policial, a mãe do menino, Monique Medeiros, sabia das agressões ao menos desde fevereiro de 2021. O crime aconteceu em 8 de março de 2021, mas há registros telefônicos de que Monique já vinha sendo avisa sobre o comportamento agressivo do marido com a criança pela babá.
Monique ganhou o direito de responder ao processo em liberdade, enquanto Jairinho segue preso preventivamente.
Fonte: Gazeta do povo
