Jeffrey Epstein: Negligência e má conduta expostas na prisão onde magnata criminoso se suicidou
Escândalo na Justiça dos EUA: funcionários da prisão responsabilizados pela morte de Jeffrey Epstein
No panorama internacional, as questões judiciais estão em constante ebulição. Entre tantos casos de destaque, um que tem gerado grande repercussão é o de Jeffrey Epstein, a personalidade acusada de exploração sexual que foi encontrada morta em sua cela prisional em agosto de 2023.
Recentemente, foram feitas acusações profundas contra funcionários do Departamento de Justiça dos Estados Unidos. Segundo um órgão de vigilância interna, esses profissionais teriam falhado nos procedimentos de segurança padrões, não realizando as revistas obrigatórias na cela de Epstein e deixando o indivíduo sem monitoramento por um período prolongado.
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Por que é tão importante a denuncia de negligência com os detentos?
A questão gerou uma avalanche de críticas. O inspector-geral, Michael Horowitz, emitiu um relatório acusando 13 funcionários de “má conduta e abandono aos seus deveres”. Este documento indica que Epstein permaneceu sozinho, sem vigilância, desde às 22:40 do dia 8 de agosto até às 6:30 do dia 9 de agosto de 2023, quando foi encontrado morto em aparente suicídio.
Pesando nas criticas, Horowitz destacou também falhas operacionais graves como a incapacidade de atualizar o sistema de vigilância do Metropolitan Correction Center de Manhattan, onde Epstein estava detido. Ele menciona ainda a falta de pessoal nas instalações, criando um cenário favorável para o incidente.
Quais as consequências dessa série de falhas prisionais?
Segundo o relatório, “A combinação de negligência, má conduta e falhas absolutas no trabalho, que estão documentadas neste relatório, contribuíram para um ambiente em que um dos presos sob custódia teve a oportunidade de tirar a própria vida”.
A realização dessas falhas causou grande repercussão no governo e também na sociedade norte-americana. Como resultado das conclusões do relatório, a diretora das prisões dos Estados Unidos, Celette Peter, afirmou que as desventuras “refletem uma falha significativa” e ressaltou que serão consideradas recomendações para reformas no sistema prisional. O caso Epstein, portanto, trouxe à tona a necessidade urgente de uma reforma no sistema carcerário dos EUA, com ênfase na segurança e monitoramento dos presos.