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Caso Jeffrey Epstein: vítima diz que garotas recebiam lingeries da Victoria’s Secret e detalha rotina de abusos

As jovens que foram levadas para a propriedade de Jeffrey Epstein no Caribe, conhecida como a “Ilha dos Pedófilos”, foram fornecidas com biquínis, camisolas e lingeries da Victoria’s Secret, sendo submetidas a uma sequência de abusos sexuais pelo anfitrião, de acordo com documentos judiciais recentemente divulgados.

A denunciante de Epstein, Sarah Ransome, descreveu em seu depoimento como o magnata e sua cúmplice e recrutadora, Ghislaine Maxwell, gerenciavam uma rede de tráfico sexual, conforme revelado nos documentos.

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Imagem: Reprodução/Elo7

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Sarah explicou que todas as roupas fornecidas na ilha por Jeffrey Epstein eram da Victoria’s Secret, mencionando o que ela e outras jovens vestiam enquanto estavam na ilha particular de Epstein, chamada Little Saint James, nas Ilhas Virgens Americanas.

As menores eram obrigadas a se revezar para satisfazer o apetite sexual de Epstein, a fim de mantê-lo constantemente satisfeito, conforme afirmou Sarah em seu depoimento. “Fomos chamadas para uma visita rotativa a Jeffrey durante o dia e à noite”, relatou ela. “Quando terminei, outra garota foi chamada pela Ghislaine. E quando terminou, outra garota foi chamada.”

Documentos do Caso Jeffrey Epstein

Em novos documentos judiciais relacionados ao caso Epstein, Sarah alega que o bilionário costumava gravar e armazenar vídeos de relações sexuais de terceiros em suas propriedades, incluindo a ilha caribenha. Epstein foi preso por envolvimento em uma rede de abuso e exploração sexual de menores de idade e se suicidou na prisão de Nova York enquanto aguardava julgamento.

Sarah afirmou ter visto as gravações e identificado nelas figuras como os ex-presidentes americanos Bill Clinton e Donald Trump, o príncipe Andrew (irmão do rei Charles III) e o empresário Richard Branson, proprietário da Virgin. A vítima alegou ter sido coagida por Ghislaine a retratar suas declarações, sob ameaça de consequências para sua família.

Esta foi a quarta divulgação de registros relacionados ao caso, ordenada pela juíza responsável pelo processo de difamação movido em 2015 por outra vítima, Virginia Giuffre, contra Ghislaine. A ação, iniciada em 2015, foi encerrada com um acordo em 2017. No âmbito criminal, Maxwell foi condenada a 20 anos de prisão por tráfico sexual de menores. Atualmente presa, ela está recorrendo da sentença.

Os documentos tornaram públicos mais de 177 pessoas identificadas, incluindo nomes como Michael Jackson, David Copperfield e Stephen Hawking.

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