Jogo do tigrinho é investigado pela polícia e influenciadores estão envolvidos no esquema
A Polícia Civil do Paraná está atualmente conduzindo uma investigação sobre um fenômeno recente que explodiu nas redes sociais, conhecido como “Jogo do Tigre”. Esse jogo tem sido amplamente divulgado por influenciadores digitais e celebridades brasileiras, tais como Sthe Matos, Kevi Jonny e Cristian Bell.
Conforme relatado no programa Fantástico da Rede Globo no último dia 3 de dezembro, o jogo, que tem atraído atenção em todo o país, é considerado um esquema ilegal de apostas. O ‘Jogo do Tigre’ ou ‘Fortune Tiger’, como é conhecido nos círculos internacionais, já fez inúmeras vítimas por todo o Brasil, com relatos de perdas financeiras e de propriedades.
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A operação do “Jogo do Tigre”
A natureza do ‘Jogo do Tigre’ é simples, mas potencialmente prejudicial. Funcionando como uma roleta, as pessoas inscrevem-se, depositam dinheiro e apostam na sorte. As investigações da Polícia Civil do Paraná apontam que os influenciadores digitais que promovem o jogo nas redes sociais atuam como recrutadores para esse esquema ilegal. Dentre esses influenciadores, o destacado é Carlinhos Maia, um popular influencer digital.
Como se proteger do “Jogo do Tigre”?
Como o diretor da faculdade de direito da UFPR, Sérgio Staut Júnior, explica, “são jogos que não têm regulamentação aqui no Brasil. São considerados jogos de azar ilegais, e muitas vezes acontecem em sites internacionais”. Ele ainda ressalta a diferença entre esse tipo de jogo e as apostas esportivas, que são legalizadas e regulamentadas no país.
Em uma operação recente, a polícia prendeu três indivíduos suspeitos de estar envolvidos: Eduardo Campelo, Gabriel e Ricardo. Estima-se que o grupo tenha movimentado R$ 12 milhões em apenas seis meses. Eles foram soltos no mesmo dia da prisão.
Em setembro, a Polícia Civil do Maranhão também detectou um esquema semelhante, com a influenciadora digital Skarlete Melo sendo uma das investigadas. Mais de R$ 1 milhão em dinheiro foi apreendido, além de três veículos importados. O escândalo levou à criação de uma lei no Maranhão que proíbe a promoção de plataformas de jogos de azar.
