Libertada, mas silenciada: jornalista chinesa paga preço alto por denunciar Covid-19
Jornalista lida com as consequências após denunciar Covid-19
Zhang Zhan, jornalista chinesa de destacou pelo compromisso com a verdade durante a pandemia de Covid-19. Na ocasião, ela relatou qual era a situação real de Wuhan, que estava entre os primeiros epicentros da doença.
Com isso, o regime autoritário da China determinou quatro anos de prisão para ela. Após cumprir pensa, a jornalista estará em liberdade nos próximos dias, mas limitada por algumas medidas restritivas.
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Em fevereiro de 2020, a jornalista Zhang Zhan, de 40 anos, foi presa com a acusação de publicar informações ‘falsas’ sobre a Covid-19, em redes sociais e veículos de comunicação do exterior. Assim, condenada a quatro anos de prisão, a profissional não aceitou se submeter à censura e iniciou séries de greves de fome, o que agravaram o seu estado de saúde.
Com isso, a comunidade internacional denunciou a perseguição à liberdade de expressão na China. Além disso, pressionou o governo do local para a liberação da jornalista. No entanto, apesar da liberdade, Zhang Zhan terá que lidar com algumas restrições. Por exemplo, prisão domiciliar e a sua comunicação será limitada.
A história de Zhang Zhan fica como um lembrete dos desafios que os jornalistas e atividades enfrentam na busca pela liberdade de expressão diante de regimes autoritários. Assim, sua bravura e compromisso com a verdade servem como fonte de inspiração para os defensores dos direitos humanos e democracia. Então, a comunidade internacional deve seguir pressionando o governo chinês para que ela fique livre totalmente.
Informações adicionais:
- A jornalista é natural da província de Shaanxi, na China.
- Estudou economia e finanças antes de entrar para o jornalismo e ativismo.
- Detida no dia 3 de fevereiro de 2020, julgada em dezembro do mesmo ano e condenada a quatro anos de prisão.
- Realizou diversas greves de fome durante a sua prisão.
- Com isso, comprometeu sua saúde e chegou a pesar menos de 40 kg.
- A comunidade internacional não aceitou a condenação e pressionou o governo pela liberação.