Jornalista morto por vingança: polícia prende envolvidos 4 anos depois do crime
Três mandatos de prisão foram emitidos pela Vara Criminal da Comarca local
Neste dia, uma ação da polícia está em curso com o objetivo de capturar os indivíduos responsáveis pelos homicídios ocorridos em Maricá, na Região Metropolitana do Rio de Janeiro, durante o ano de 2019. A operação, conduzida pela Delegacia de Homicídios de Niterói e São Gonçalo (DHNSG) em conjunto com o Grupo de Atuação Especializada no Combate ao Crime Organizado do Ministério Público do Rio (Gaeco/MPRJ), está em execução para cumprir três mandatos de prisão emitidos pela Vara Criminal da Comarca local. Até este momento, a polícia já realizou duas detenções.

Leia mais:
Condenado por matar Mércia Nakashima, Mizael Bispo é solto após ficar 12 anos na prisão
Os indivíduos Rodrigo José Barbosa da Silva, Vanessa da Matta Andrade e Davi de Souza Esteves são identificados como os autores dos assassinatos do jornalista Romário da Silva Barros, de Sidnei da Silva, de Thiago André Marins e de seu pai Ismael Breve de Martins. Rodrigo e Vanessa foram detidos durante as primeiras horas do dia, enquanto Davi permanece foragido. As motivações para os crimes incluem a atividade jornalística de Romário; vingança; um conflito familiar e financeiro; e “queima de arquivo”. As investigações apontam Rodrigo José como o executor dos quatro assassinatos, com os outros dois participantes como cúmplices.
O homicídio do jornalista Romário, ocorrido em junho de 2019, foi impulsionado por razões torpes devido à sua investigação jornalística em Maricá. Ele foi emboscado após ser monitorado e atacado a tiros por Rodrigo e um comparsa enquanto retornava de uma caminhada, sendo pego desprevenido e incapaz de se defender. A vingança foi o motivo por trás do assassinato de Sidnei, decorrente de uma disputa que havia acontecido poucos dias antes do crime entre a vítima e a ex-cunhada de Rodrigo.

A operação da polícia conta com o apoio de equipes da Coordenadoria de Segurança e Inteligência do Ministério Público
Além disso, foi descoberto que a morte de Thiago, em agosto do mesmo ano, estava enraizada em um conflito contínuo de natureza familiar e financeira com Vanessa, sua ex-companheira, que havia ordenado o assassinato. Por fim, o vereador Ismael foi alvo de um homicídio subsequente para encobrir provas, visto que ele havia testemunhado a morte de seu filho. A operação da polícia realizada nesta quinta-feira também abrange a execução de quatro mandatos de busca e apreensão, com o suporte das equipes da Coordenadoria de Segurança e Inteligência do Ministério Público (CSI/MPRJ).
Fonte: Meia Hora