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Jovem com frase ‘eu sou ladrão e vacilão’ tatuada na testa é condenado a 4 anos de prisão

Jovem com frase ‘eu sou ladrão e vacilão’ tatuada na testa é condenado a 4 anos de prisão

O jovem Ruan Rocha da Silva, que ficou conhecido até fora do Brasil por ter tido a frase “eu sou ladrão e vacilão” tatuada na testa em 2017, foi condenado a quatro anos e oito meses de prisão pela 1ª Vara Criminal de São Bernardo do Campo (SP). O rapaz foi acusado de ter subtraído um celular, no valor de R$ 500, uma blusa de moletom e mais R$ 20,30 em um posto de saúde, em fevereiro deste ano.

Relembrando o episódio “eu sou ladrão e vacilão”

Em junho de 2017, então com 17 anos, Ruan foi tatuado na testa por Ronildo Moreira de Araujo, de 29 anos, e Maycon Wesley Carvalho dos Reis, de 27 anos. À época, a motivação teria sido a tentativa de furto de uma bicicleta em São Bernardo do Campo (SP). Ruan negou ter cometido o furto, mas acabou sendo tatuado por Ronildo e Maycon, que filmaram o ocorrido e divulgaram nas redes sociais.

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Condenação

Ruan foi agora condenado a quatro anos e oito meses, em regime semiaberto, por ter sido flagrado em fevereiro deste ano furtando em um posto de saúde na Grande São Paulo. O jovem foi flagrado por uma das funcionárias ao sair da sala, sendo detido com a ajuda de um segurança. A sentença foi lavrada pela juíza Sandra Regina Nostre Marques, da 1ª Vara Criminal de São Bernardo do Campo (SP).

Na decisão, a magistrada afirmou que Ruan é uma “pessoa perigosa ao convívio social”:

Considerando que o réu demonstrou ser pessoa perigosa ao convívio social, haja vista o emprego de violência exercida contra uma das vítimas, considerando, ainda, que o acusado já se viu envolvido com a Justiça, ainda quando menor, às voltas com a prática de atos infracionais, a situação evidenciada no caso concreto justifica a manutenção de sua prisão preventiva.

Em março de 2018, o jovem também havia sido preso em flagrante, em Mairiporã (SP), acusado de tentar furtar desodorantes em um mercado. Na opinião do advogado Ariel de Castro Alves, ambos os crimes se deram porque a Justiça falhou com o rapaz, ao não observar que “ele é um doente e comete crimes por causa da dependência de drogas”. Cabe recurso da sentença.


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Redação

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