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Jovem tem rosto tatuado a força pelo ex-namorado

A jovem Tayane Caldas, de 18 anos, foi vítima de agressões pelo ex-namorado, que tatuou o nome dele no rosto da jovem a força. Segundo os relatos da vítima, o rapaz não aceitou o fim o relacionamento, a sequestrou e a manteve em cárcere privado, momento em aconteceu o fato mencionado. Tayane relatou o caso:

“Quando eu olhei, não era mais eu, não sou eu com isso aqui. Pra mim, ele me matou por dentro, acabou comigo com uma forma de me marcar e dizer que eu sou propriedade dele”

A vítima relatou ainda que sofria violência doméstica e que, em outras duas oportunidades, o ex-namorado já tinha marcado com o nome dele tatuagens em seu seio e na virilha.

Segundo Tayane o crime aconteceu na última sexta-feira (20), quando ela saía de casa para ir a um curso, momento em que o investigado a abordou e obrigou que a jovem seguisse em seu carro com ele. Ela foi levada até a casa de agressor, onde passou por uma sessão de tortura, com agressões e ofensas.

“Logo depois das agressões, ele amarrou os meus dois braços e falou que ia tatuar meu rosto. Eu chorei, implorei. Eu pedi para ele não fazer isso porque ia destruir a minha vida e ele disse que faria mesmo assim. E enquanto eu gritava, ele me batia. Eu só vi a tatuagem pronta depois e só conseguia chorar” concluiu a vítima.

Tayane já possuía uma medida protetiva contra o ex-namorado e a mãe acompanhava a rotina da filha, que não saía sozinha de casa, com medo de que fosse pega pelo ex. Quando soube do sequestro, a mãe tentou conversar com o jovem que disse que não adianta ela pedir, pois nada iria mudar.

No dia seguinte, a jovem voltou para casa com hematomas e a tatuagem cobrindo a lateral do rosto com o nome do ex-namorado, momento em que a mãe de Tayane procurou a polícia para denunciar o ocorrido.

O rapaz foi encaminhado à delegacia e apresentou um vídeo em que a jovem autorizava a tatuagem. No entanto, as autoridades investigam a versão apresentada por ele, uma vez que a jovem alegou estar sob tortura durante o vídeo.

O caso foi encaminhado à Delegacia de Defesa da Mulher (DDM), que vai investigar. O agressor segue preso após passar por audiência de custódia.

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