Noticias

Julgamento da antiga cúpula da PM-DF por inércia no 8 de janeiro ganha data; confira

O Supremo Tribunal Federal (STF) marcou o julgamento dos antigos membros da cúpula da Polícia Militar do Distrito Federal (PF-DF), acusados de omissão durante os atos golpistas ocorridos no dia 8 de janeiro de 2023 na sede dos Três Poderes, em Brasília. O julgamento ocorrerá em Plenário Virtual que acontecerá entre os dias 9 de 20 de Fevereiro de 2024.

Durante o julgamento, que será de responsabilidade da 1ª Turma do Supremo Tribunal Federal, os militares poderão responder uma ação penal devido a inércia durante os atos que depredaram o Palácio do Planalto em janeiro do ano passado, conforme a decisão dos magistrados.

Julgamento da antiga cúpula da PM-DF por inércia no 8 de janeiro ganha data; confira
Foto: Sérgio Lima/AFP/Jornal do Comércio

Leia mais:

1º caso de estupro no metaverso é investigado pela polícia; vítima é menor de idade

Rei do Cripto perde a majestade: PF prende homem que movimentou R$ 13 bilhões em 4 anos

Julgamento terá 7 réus

A Procuradoria-Geral da República (PGR) denunciou Fábio Augusto Vieira (ex-comandante-geral da PM-DF), Klepter Rosa Gonçalves (subcomandante-geral), Jorge Eduardo Barreto Naime (coronel), Paulo José Ferreira de Sousa Bezerra (coronel), Marcelo Casimiro Vasconcelos (coronel) e Flávio Silvestre de Alencar (major da PM-DF) e Rafael Pereira Martins (tenente).

Todos esses agentes foram denunciados pelos crimes de omissão, abolição violenta do Estado democrático de Direito, golpe de estado, dano qualificado pela violência contra o patrimônio da União, deterioração de patrimônio tombado e violação de deveres funcionais.

Relator do STF diz que agentes sabiam dos ataques

Os agentes foram presos preventivamente em agosto do ano passado. Na ocasião, o relator do caso, ministro Alexandre de Moraes, entendeu que os sete policiais aderiram aos propósitos dos golpistas, pois tinham conhecimento de suas intenções mas “escalaram efetivo incompatível com a dimensão do evento”, retardaram a atuação da corporação, não confrontaram os bolsonaristas e “abriram linhas de contenção” para que eles pudessem entrar nos edifícios.

A cúpula da PM-DF só passou a atuar de maneira eficaz após a intervenção federal na Segurança Pública distrital.

Fonte: Conjur

Artigos relacionados

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Botão Voltar ao topo