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Iniciado o julgamento dos PMs acusados de assassinar jovem recifense em 2013

Inicia-se Julgamento dos Policiais Acusados do Assassinato de Jovem no Recife

No Fórum Rodolfo Aureliano, em Joana Bezerra, na capital pernambucana, o julgamento de dois policiais militares acusados de participar do homicídio de Marcos Laurindo da Silva, um jovem de 21 anos, teve início nesta terça-feira, 20 de fevereiro.

O assassinato de Marcos Laurindo da Silva ocorreu no bairro de Guabiraba, localizado na Zona Norte do Recife, em 2013.

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Foto: Flávio Japa

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Os Réus do Caso

O ex-policial militar, Diogo Pereira de Barros, quem teria efetuado o disparo, segue como réu pelos crimes de homicídio qualificado, porte ilegal de arma de fogo e fraude processual. Por outro lado, o outro policial, Paulo Sérgio da Silva, enfrenta acusações de falso testemunho, fraude processual e porte ilegal de arma de fogo.

Diogo, considerado responsável pelo homicídio, já havia sido excluído da corporação após processo disciplinar na Corregedoria da Secretaria de Defesa Social (SDS) em maio de 2015. Já Paulo cumpriu prisão administrativa de 30 dias por tentar acobertar o crime.

Dinâmica do Julgamento e as Teses de Defesa e Acusação

De acordo com o Tribunal de Justiça de Pernambuco (TJPE), o julgamento é presidido pela juíza Maria Segunda Gomes de Lima. Estão previstos depoimentos de cinco testemunhas e o interrogatório dos dois réus na parte da manhã.

Para a tarde, são esperadas exposições das teses de acusação e defesa que durarão cerca de nove horas, com 2h30 para cada lado, seguida de duas horas destinadas à réplica e tréplica. O time G1 ainda tenta contato com as defesas de Diogo Pereira de Barros e Paulo Sérgio da Silva.

O fatídico caso de Marcos Laurindo da Silva

Marcos Laurindo da Silva, que estava embriagado à época, foi morto em sua casa na frente dos pais e de uma criança de dois anos, após ter sido seguido pelo policial Diogo Pereira dentro de sua residência, relata o Ministério Público de Pernambuco (MPPE).

Os dois policiais militares teriam afirmado que Marcos resistiu à abordagem e disparou contra a viatura. No entanto, esta versão foi descartada pela Polícia Civil com base em provas encontradas no local do crime e testemunhos recolhidos.

Pesquisas também apontaram que Paulo Sérgio não participou diretamente da morte da vítima, mas teria mentido durante a investigação do caso para sustentar a narrativa apresentada por Diogo Pereira de Barros.

Após o fato, Diogo foi excluído da Polícia Militar enquanto Paulo Sérgio da Silva cumprira 30 dias de prisão administrativa por tentar encobrir o crime. Eles aguardavam o julgamento em liberdade, pois, em 2014, a justiça negou o pedido de prisão preventiva solicitado pelo MPPE. Ignora-se ainda se a recente decisão irá alterar tal posicionamento.

Fonte: G1

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