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Julia Faustyna quebra o silêncio: a suposta Madeleine McCann revela terríveis segredos na TV

Julia Faustyna, uma jovem polonesa de 21 anos, afirma ser Madeleine McCann e atualmente reside nos Estados Unidos. Durante uma entrevista no programa Dr. Phil, ela revelou que foi abusada sexualmente quando criança pelo suposto sequestrador e que não possui certidão de nascimento.

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Julia Faustyna explicou que começou a investigar sua identidade há cerca de um ano, depois de sentir que algo estava errado em sua vida, já que sua mãe não demonstrava afeto por ela. Julia, ou Madeleine, compartilhou que começou a pedir à mãe para ver fotos de quando estava grávida e alguns documentos como sua certidão de nascimento, mas sua mãe sempre mudava de assunto.

Ela também mencionou que na Polônia, de onde ela é, todas as crianças têm um cartão de vacinação que registra as doses anuais que recebem. De acordo com Julia faustyna, seu cartão não tinha registros nos primeiros seis anos de sua vida, o que é incomum e sugere que ela pode não pertencer à sua família.

Julia apareceu no programa Dr. Phil com Fia Johansson, uma suposta investigadora particular e conselheira de celebridades que acredita que Julia é a garota desaparecida de Portugal em 2007.

Fia mencionou que, embora seja difícil confirmar com 100% de certeza, também é difícil negá-lo com 100% de certeza.

A detetive explicou que sua equipe estava buscando evidências que comprovassem que Julia Faustyna era realmente filha de sua mãe biológica. Para isso, eles visitaram três hospitais em que se acreditava que Julia teria nascido, mas não encontraram nenhum registro de seu nascimento.

Julia Faustyna disse que nunca viu sua certidão de nascimento ou fotos suas de quando era criança

A família de Julia afirma que ela é sua filha biológica, possui uma certidão de nascimento e não é Madeleine McCann. Julia, por sua vez, disse que nunca viu sua certidão de nascimento ou fotos.

Durante uma entrevista na TV americana, ela se lembrou de uma praia, do mar e de um prédio branco iluminado pelo sol em sua infância, que coincidem com as imagens da praia em Portugal onde Madeleine desapareceu misteriosamente durante suas férias em família.

Durante uma entrevista, Julia Faustyna revelou que havia sido abusada sexualmente quando criança por um homem chamado Peter Ney, que foi condenado por esse crime e que acredita-se que seja um traficante de crianças e assassino.

Ela também acredita que esse homem pode ter relação com Martin Ney, que foi condenado por matar três menores de idade entre 1992 e 2001, e que a polícia chegou a suspeitar que também tivesse envolvimento no desaparecimento de Madeleine, mas isso nunca foi comprovado.

A detetive Fia expressou acreditar que Julia foi vítima de tráfico quando criança.

No final da entrevista, o apresentador menciona que testes de DNA estão sendo feitos para confirmar se Julia é ou não a menina desaparecida. Dr. Phil questiona o que ela fará se o resultado confirmar que é realmente filha de sua mãe polonesa.

É importante lembrar que as cenas do local onde a menina desapareceu foram amplamente divulgadas na internet e TV em 2007.

A jovem Faustyna expressou que se o teste de DNA confirmasse que sua mãe biológica é realmente sua mãe, ela não teria interesse em manter contato com ela, mas ela acredita que essa mulher não seja sua mãe.

Madeleine McCann desapareceu quando tinha quase 4 anos de idade, enquanto estava em férias com sua família na região turística do Algarve, em Portugal. O caso recebeu grande atenção mundial e permanece sem solução até hoje.

Em 2020, o Ministério Público português identificou um possível culpado pelo desaparecimento, o pedófilo alemão Christian Brückner, que foi condenado e está preso na Alemanha por outro crime.

Embora seja considerado o principal suspeito, ainda não há evidências concretas que liguem Brückner ao desaparecimento e possível morte de Madeleine, e a investigação continua em andamento pela polícia portuguesa e alemã.

Fonte: R7

Daniele Kopp

Daniele Kopp é formada em Direito pela Universidade de Santa Cruz do Sul (UNISC) e Pós-graduada em Direito e Processo Penal pela mesma Universidade. Seu interesse e gosto pelo Direito Criminal vem desde o ingresso no curso de Direito. Por essa razão se especializou na área, através da Pós-Graduação e pesquisas na área das condenações pela Corte Interamericana de Direitos Humanos ao Sistema Carcerário Brasileiro, frente aos Direitos Humanos dos condenados. Atua como servidora na Defensoria Pública do RS.

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