Acompanhe ao vivo o júri do caso Eliseu Santos
Começou na última segunda-feira (12) mais um tribunal do júri de réus acusados de matar o secretário da Saúde de Porto Alegre Eliseu Santos, em 2010. São eles: Marco Antônio de Souza Bernardes (ex-Assessor Jurídico da Secretaria Municipal da Saúde), Cássio Medeiros de Abreu (enteado de Marco Antônio) e José Carlos Elmer Brack (ex-presidente do PTB em Porto Alegre, que trabalhou na Secretaria Municipal da Saúde).
O julgamento acontecerá no plenário de grandes júris, no 2° andar do Foro Central prédio I, em Porto Alegre, e será presidido pelo Juiz de Direito Thomas Vinícius Schons, do 1º Juizado da 1ª Vara do Júri da Capital. A previsão é que o julgamento tenha dois dias de duração.
O tribunal irá transmitir o julgamento por meio do seu canal no Youtube:
Caso Eliseu Santos
De acordo com o Ministério Público, os três réus em questão faziam parte de um esquema de corrupção que acontecia dentro da secretaria de saúde de Porto Alegre.
Segundo as investigações, a empresa Reação, que fazia a segurança de postos de saúde da cidade, pagava propina a integrantes da pasta, para que os contratos com a prefeitura fossem mantidos.
No entanto, no ano de 2010 Eliseu estava à frente da secretaria e teria descoberto o esquema de corrupção, encerrando o contrato com a empresa, que acabou entrando em falência em razão de dívidas e demais problemas.
Por essa razão, de acordo com a peça acusatória, Jorge Renato Hordoff de Mello e Marcelo Machado Pio teriam então ordenado a morte de Eliseu por vingança.
José Carlos Elmer Brack era presidente do diretório do PTB da Capital e atuava na Secretaria de Saúde. Parte da propina paga pela Reação era destinada a ele. Brack responde por corrupção.
Marco Antônio de Souza Bernardes é advogado e, na época, atuava como assessor jurídico da secretaria dirigida por Eliseu, ele era o responsável por cobrar propina da empresa.
Cássio Medeiros de Abreu, é enteado de Bernardes e era comerciante. E também é acusado de corrupção porque intermediava o recebimento de propina.
Todos serão julgados pelo Tribunal do Júri por se tratar a corrupção de crime conexo ao homicídio.
Fonte: Tribunal de Justiça do Rio Grande do Sul