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Júri do caso Rafael acontecerá em janeiro, em Planalto (RS)

Foi antecipado para o dia 16 de janeiro de 2023 o júri de Alexandra Salete Dougokenski, denunciada pelo Ministério Público do Rio Grande do Sul (MPRS) em Planalto, por matar o filho Rafael Winques em maio de 2020. 

O julgamento ocorrerá a partir das 9h no Salão do Júri da Comarca de Planalto e terá os promotores de Justiça Michele Dumke Kufner, Diogo Gomes Taborda e Marcelo Tubino Vieira atuando em plenário.

Alexandra está presa e responde pelos crimes de homicídio qualificado (motivo torpe, motivo fútil, asfixia, dissimulação e recurso que dificultou a defesa), ocultação de cadáver, falsidade ideológica e fraude processual pela morte de Rafael.

Tribunal do Júri de Alexandra Salete Dougokenski acusada pela morte de Rafael Winques será realizado em janeiro de 2023 

Em 21 de março deste ano, o júri foi dissolvido depois que a bancada de defesa da ré abandonou o plenário. Um novo julgamento foi marcado, inicialmente, para ocorrer em 24 de abril do ano que vem, na casa de eventos NIX, em Planalto. 

Porém, a juíza de Direito Marilene Parizotto Campagna, titular da Vara Judicial da Comarca, decidiu fazer o julgamento no Salão do Júri, com espaço limitado para público e imprensa.

Haverá transmissão do julgamento pelo canal do TJRS no YouTube. Devido ao espaço físico, além dos membros da acusação e da defesa, poderão acompanhar o julgamento em plenário apenas familiares (da vítima e da acusada) e os profissionais de imprensa do TJRS. 

Os veículos de comunicação terão acesso a uma sala de apoio no Foro de Planalto, onde poderão ficar durante o julgamento. Foram reservadas 15 vagas.

Serão ouvidas em plenário 11 testemunhas, entre as arroladas por acusação e defesa. As que não residem na Comarca (3 no total) irão depor por videoconferência.

Também foi deferida a acareação de Rodrigo Winques com Alexandra Dougokenski. 

O pai de Rafael, que figura no processo como assistente de acusação, deverá permanecer incomunicável até o interrogatório da ré. 

O tempo destinado ao Ministério Público e à banca de Advogados que representam Alexandra será de duas horas e meia para cada. E de duas horas para a réplica e outro tanto para a tréplica, conforme ajustado pelas partes.

Fonte: TJRS

Daniele Kopp

Daniele Kopp é formada em Direito pela Universidade de Santa Cruz do Sul (UNISC) e Pós-graduada em Direito e Processo Penal pela mesma Universidade. Seu interesse e gosto pelo Direito Criminal vem desde o ingresso no curso de Direito. Por essa razão se especializou na área, através da Pós-Graduação e pesquisas na área das condenações pela Corte Interamericana de Direitos Humanos ao Sistema Carcerário Brasileiro, frente aos Direitos Humanos dos condenados. Atua como servidora na Defensoria Pública do RS.

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