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Júri afirma que testemunhas de Donald Trump mentiram sob juramento sobre fraude eleitoral na Georgia em 2020

Um grande júri especial que investiga os esforços do ex-presidente Donald Trump e seus aliados para anular a derrota nas eleições de 2020 na Geórgia, diz acreditar que “uma ou mais testemunhas” cometeram perjúrio (mentiram sob juramento) e está pedindo que promotores locais apresentem acusações contra elas.

Grande Júri especial acredita que testemunhas tenham cometido perjúrio no caso Trump

O relatório final do grande júri especial pede que a promotora do Condado de Fulton, Fani Willis, “busque acusações apropriadas por tais crimes onde as evidências são convincentes”. 

As partes do relatório que foram divulgadas nesta quinta-feira (16) não citam detalhes importantes, incluindo quem o júri acredita ter cometido perjúrio e quais outras acusações específicas devem ser buscadas. No entanto, é a primeira vez que as recomendações dos jurados para acusações criminais relacionadas ao caso são tornadas públicas.

A revelação destas informações é mais um sinal dos desafios legais que o ex-presidente enfrenta enquanto encaminha sua terceira candidatura à Casa Branca em meio a múltiplas investigações.

Trump também está sendo investigado pelo Departamento de Justiça dos EUA por ter mantido documentos secretos em sua mansão na Flórida.

O ex-presidente nunca testemunhou perante este grande júri especial, o que significa que ele não está entre aqueles que poderiam ter mentido no processo. Mas o caso ainda representa desafios particulares para ele, em parte porque suas ações na Geórgia foram públicas e notórias.

Trump e seus aliados fizeram alegações não comprovadas de fraude eleitoral generalizada e repetidamente criticaram o secretário de Estado da Geórgia, Brad Raffensperger, e o governador Brian Kemp por não agirem para anular sua apertada derrota para o presidente Joe Biden no estado.

Fonte: VEJA

Daniele Kopp

Daniele Kopp é formada em Direito pela Universidade de Santa Cruz do Sul (UNISC) e Pós-graduada em Direito e Processo Penal pela mesma Universidade. Seu interesse e gosto pelo Direito Criminal vem desde o ingresso no curso de Direito. Por essa razão se especializou na área, através da Pós-Graduação e pesquisas na área das condenações pela Corte Interamericana de Direitos Humanos ao Sistema Carcerário Brasileiro, frente aos Direitos Humanos dos condenados. Atua como servidora na Defensoria Pública do RS.

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