Justiça adia mais uma vez julgamento de 5 acusados de roubar, matar e queimar família no ABC
O julgamento dos cinco réus acusados de roubar, matar e queimar a família Gonçalves, no ABC paulista, em janeiro de 2020, marcado para o dia 21/11, segunda-feira, pela Justiça de São Paulo, foi adiado pela quarta vez.
A nova data prevista, de acordo com a assessoria de imprensa do TJ-SP (Tribunal de Justiça de São Paulo), é dia 6 de março de 2023.
Novo adiamento do julgamento teria sido causado por ausência de testemunhas e do advogado de defesa, que justificou a ausência por motivo de saúde
Segundo a assessoria, o adiamento ocorreu em função da ausência de testemunhas. Como as partes não abriram mão de ouvi-las, a audiência foi remarcada.
Ainda, o advogado de defesa de uma das rés, justificou sua ausência por motivo de saúde, o que levou o magistrado a adiar o julgamento.
O julgamento de Ana Flavia Martins Meneses, filha do casal carbonizado, Carina Ramos de Abreu, Jonathan Fagundes Ramos, Guilherme Ramos da Silva e Juliano Oliveira Ramos Júnior estava previsto para começar às 10h desta manhã no Fórum de Santo André.
A previsão era de que o julgamento durasse entre dois e três dias. Os três julgamentos marcados anteriormente também foram adiados em função da ausência de testemunhas.
O assassinato da família veio à tona em 27 de janeiro. Ana Flávia Martins Meneses, filha do casal, e Carina Ramos de Abreu, namorada dela, são acusadas, juntamente com mais três homens, de participar da morte dos pais e do filho. Elas foram presas um dia depois por serem suspeitas do crime.
Romuyuki Veras Gonçalves, de 43 anos, a esposa, Flaviana de Meneses Gonçalves, de 40 anos, e o filho, Juan Victor Gonçalves, de 15 anos, tiveram o corpo queimado e foram encontrados em um carro, em uma estrada, em São Bernardo do Campo, no ABC paulista.
Antes de carbonizar os corpos, os três foram mortos com golpes na cabeça, em um condomínio fechado em Santo André.
Todos os 5 acusados respondem presos por roubo, homicídio doloso qualificado (por motivo torpe, meio cruel e recurso que dificultou as defesas das vítimas), ocultação de cadáver e associação criminosa.
Eles estão detidos preventivamente em penitenciárias de Tremembé, interior paulista, enquanto aguardam pela nova data de julgamento.
Fonte: G1