Justiça liberta Monique Medeiros e mantém prisão de Dr. Jairinho
A juíza do 2º Tribunal do Júri do Rio de Janeiro proferiu decisão mantendo a prisão preventiva do ex-vereador carioca, Dr. Jairinho, e substituindo por medidas cautelares alternativas a prisão de Monique Medeiros. Os dois são apontados pelos órgãos persecutórios como autores da morte do menino Henri Borel, de quatro anos.
A mãe de Henri, Monique Medeiros, havia relatado episódios de ameaça e agressão sofridos dentro do presídio. Em razão disso, a magistrada converteu a medida cautelar de privação de liberdade, por outras medidas cautelares alternativas, bem como o monitoramento por uso de tornozeleira eletrônica:
Mesmo em ambiente carcerário, multiplicaram-se as notícias de ameaças e violação do sossego da requerente, que, não obstante, não tenham sido comprovadas, ganharam o fórum das discussões públicas na imprensa e nas mídias sociais, recrudescendo, ainda mais, as campanhas de ódio contra ela dirigidas.
No que tange ao pedido de liberdade de Dr. Jairinho, a juíza Elizabeth Louro negou sob o fundamento de que os argumentos utilizados pela defesa para a revogação da prisão já foram analisados em outros momentos do processo, inclusive por instâncias superiores, não havendo nenhum fato novo a ser observado.
Em trecho da decisão, ela ressalta que ainda estão presentes os motivos ensejadores da medida aplicada contra o ex-vereador:
Embora não haja argumentos a enfrentar, considerando a narrativa da denúncia, a prova da materialidade até aqui consolidada, a extrema gravidade concreta do delito de que se cuida e a subsistência dos três pressupostos sob os quais veio a ser decretada a prisão cautelar.
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